sexta-feira, 31 de maio de 2013

"A revolução acontece através do homem, mas o homem tem de forjar, dia a dia, o seu espírito revolucionário."


14 de Junho de 1928, na cidade de Rosário, ELE nascia. Um jovem argentino, com problemas de asma, estudante de medicina em Bogotá, ideias socialistas e que, por seu espírito aventureiro, se tornou famoso. ELE, o grande revolucionário: Ernesto Rafael Guevara de La Serna; ou simplesmente, Che Guevara.


Nascido em boas condições, Ernesto mudou-se duas vezes durante sua adolescência. Desde essa época, foi incentivado pela família a ter o hábito de ler, o que o fez entrar em contato com os ideais socialistas de Lênin, Engels e Marx. Todo seu conhecimento literário o ajudou e fez com que ele participasse de diversos protestos estudantis da época contra o governo Domingo Perón.

No ano de 1951, com a aventura a flor da pele, partiu em uma motocicleta para uma viagem que duraria

dois anos, na companhia apenas de seu amigo Alberto Granado. Conheceram diversas regiões da América Latina e suas condições sociais, políticas e econômicas. Desse ponto em diante não tinha mais jeito, a situação em que o mundo se encontrava traçou o caminho político de Che e seu futuro.

Três anos após o início de sua viagem, Guevara foi ao México, onde conheceu Raúl Castro e seu irmão Fidel Castro, proporcionando a oportunidade de entrar para o grupo revolucionário de Fidel. Este, ao lado de Che, conseguiu derrubar o governo de Fulgencio Batista e implantar o socialismo em Cuba.  Esse momento só gerou lucro à Guevara, que entrou para o governo de Fidel exercendo funções muito importantes.

A legião de Che Guevara estava formada. Ele lutou para levar a revolução socialista contra os Estados Unidos à outros países, passando pelo Congo e voltando à Bolívia. Teve a ideia de invadir a Argentina unificando a América Latina, e assim instalou – na Bolívia- sua base guerrilheira. No entanto, sem apoio, a dificuldade para vencer aumentou e Ernesto foi capturado na selva de La Higuera por soldados bolivianos.
Como muitos dizem: Che deixou a vida para entrar para a história. 9 de Outubro de 1967, Che Guevara estava morto. A imagem de sua morte rodou o mundo, e ele por sua vez, foi visto como Jesus...


Che, sem dúvida nenhuma, deixou sua marca até os dias de hoje. Todos, sem exceção, já vimos estampado em uma camisa a figura do revolucionário Che Guevara. Mas atualmente, quase ninguém nota que buscaram pegar a imagem dele e transformá-la em um ícone das indústrias, ou seja, passou a não mostrar o verdadeiro sentido da imagem e do contexto, mas sim uma ideia induzida e formada universalmente (teoria do Adorno)- A foto, em si, mostra o momento que vai desde a Revolução Cubana até o do acordo com a União Soviética, momentos de muita tensão entre americanos e cubanos. 




CURIOSIDADES:
Na América Latina foi implantada uma colonização (devastava matas, exterminava milhões de nativos e exauria o solo) que acabou por definir a condição de dependência e subdesenvolvimento dos países latino-americanos.

A exploração de minerais e produtos agrícolas dos países subdesenvolvidos era fundamental para acúmulo de capitais e para o próprio desenvolvimento econômico dos países estrangeiros (primeiro dos países europeus -principalmente a Inglaterra- e depois dos Estados Unidos).

Depois do domínio dos produtos primários nos países latino americanos, ocorreu uma nova forma de se adquirir mais lucros na América Latina: através da instalação de empresas multinacionais.

A inauguração das empresas se dava no contexto de um discurso desenvolvimentista, criando a ilusão de que o crescimento econômico do país beneficiaria a todos, mas na prática não aconteceu bem isso.

 O atraso e a miséria da América Latina são o resultado de seu fracasso. Aqueles que ganharam, ganharam graças aos que  perderam. De acordo com o livro 'Veias Abertas da America Lartina', a história do subdesenvolvimento da América Latina, é a do desenvolvimento do capitalismo mundial. A derrota esteve sempre implícita na vitória alheia. As riquezas latino-americanas geraram a pobreza desses povos para alimentar a prosperidade dos outros.

FRASES DE CHE: 
 -"O verdadeiro revolucionário é movido por grandes sentimentos de amor."
- "Há que endurecer-se, mas sem jamais perder a ternura."
- "A reforma agrária radical é a única forma de dar a terra ao camponês."
- "A revolução acontence através do homem, mas o homem tem de forjar, dia a dia, o seu espírito revolucionário."
- "A argila principal de nossa obra é a juventude. Nela depositamos todas as nossas esperanças e a preparamos para receber idéias para moldar o futuro."

FILMES:
- "Diários de Motocicleta" (2004)
link: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-33464/
- "Che" (parte um - 2008)
link: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-53619/
- "Che - A guerrilha" (parte dois - 2008)
link:  http://www.adorocinema.com/filmes/filme-136502/

Transformação de Ernesto em Chê Guevara

                           "A reforma agrária radical é a única forma de dar a terra ao camponês." Chê Guevara

Fonte: http://goo.gl/cErc7


Fonte: http://goo.gl/weHan
   Ernesto Rafael Guevara de La Serna, mais conhecido como Chê Guevara, foi um famoso revolucionário socialista do século XX. Argentino, nasceu na cidade de Rosário em 14 de junho de 1928. Faleceu em 9 de outubro de 1967, na aldeia de La Higuera (Bolívia).

   Nasceu numa família de boas condições sociais. Desde a infância sofreu com a asma e, por recomendação médica, sua família mudou-se para uma região de campo, próxima a cidade de Córdoba (região central da Argentina), que possuía o ar de melhor qualidade.

   Desde a adolescência foi incentivado pelos pais a ler livros da biblioteca particular da família. Foi nesta fase que entrou em contato com a literatura socialista de Marx, Engels e Lênin.
"Até a vitória sempre"
Fonte: http://goo.gl/6dKsX

   Em 1946, a família resolveu mudar para a cidade de Bogotá (Colômbia) e Chê Guevara começou a cursar Medicina na Universidade. Nesta mesma época, conseguiu um trabalho numa tipografia. Fazia também trabalho voluntário numa instituição de pesquisas sexuais.

   Com o final da Segunda Guerra Mundial, começaram os movimentos estudantis de protesto contra o governo populista argentino de Domingo Perón. Chê participou destes protestos.

   Em 1951, na companhia do amigo Alberto Granado, deu início a uma viagem de motocicleta para conhecer a situação política, social e econômica da América Latina. Visitou várias regiões carentes como, por exemplo, minas de cobre, povoados indígenas e leprosários. Ficou impressionado com a miséria e as péssimas condições de vida das camadas mais pobres da sociedade.
"Se formos capazes de nos unirmos,
belo e próximo seria o futuro."
Fonte: http://goo.gl/xKQwJ

   Em 1954, conheceu, no México, Raúl Castro e logo depois o irmão Fidel Castro. Entrou para o grupo revolucionário de Castro, que se instalou na região de Sierra Maestra, em 1957. Pretendiam derrubar o governo de Fulgencio Batista, que era apoiado pelos Estados Unidos, e implantar o socialismo na ilha.

   Após a vitória dos revolucionários, em 1959 e a implantação do socialismo em Cuba, Chê Guevara tornou-se membro do governo cubano de Fidel Castro, exercendo as funções de embaixador, presidente do Banco Nacional e Ministro da Indústria.

   Chê Guevara acreditava que a revolução socialista, contra o imperialismo comandado pelos Estados Unidos, deveria ser levada para outros países. Lutou no Congo (África) e depois foi para a Bolívia, onde estabeleceu uma base guerrilheira. Pretendia unificar os países da América Latina sob a bandeira do socialismo e invadir a Argentina.

   Com pouco conhecimento do território e sem apoio dos camponeses e do partido comunista boliviano, sua luta tornou-se difícil. Foi capturado pelos soldados bolivianos, na selva de La Higuera (Bolívia), em 8 de outubro de 1967. No dia seguinte foi executado.
Fonte: http://goo.gl/PI9cX

   A sua figura desperta grandes paixões, e converteu-se em um símbolo de importância mundial. Foi considerado pela revista norte-americana “Time” uma das cem personalidades mais importantes do século XX. Para muitos dos seus partidários, representa a rebeldia, a luta contra a injustiça social e o espírito incorruptível. Em contrapartida, muitos dos seus detratores o consideram como um criminoso, responsável por assassinatos em massa, e acusam-lo de má gestão como ministro da Indústria.

   Seu retrato fotográfico (obra de Alberto Korda) é uma das imagens mais reproduzidas do mundo e um dos ícones do movimento contracultural. Tanto a fotografia original como suas variantes, algumas apenas com o contorno do seu rosto, têm sido intensamente reproduzidas, para uso simbólico, artístico ou publicitário.




"A revolução não é uma maça que cai quando está madura.
Você tem que fazê-la cair."
Fonte: http://goo.gl/BJhVk


Referências: http://averdade.org.br/2011/11/licoes-de-che-guevara/ - Acesso em: 30/05/13
                       http://educacao.uol.com.br/biografias/ernesto-che-guevara.jhtm - Acesso em: 30/05/19

QUAL A INFLUÊNCIA DA SITUAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DA AMÉRICA LATINA NA TRANSFORMAÇÃO DE ERNESTO EM “CHE GUEVARA”?


      Para falar da transformação de Ernesto em “Che Guevara”, é necessário entender o seu sentimento de revolta quanto à situação da América Espanhola.
     O período colonial marcou profundamente o futuro do continente. Indígenas eram exterminados por espanhóis e portugueses. Negros eram subordinados ao trabalho escravo em situações inumanas. Os territórios eram explorados: jazidas de metais preciosos arruinadas, terras antes férteis degradadas com o uso compulsivo, florestas incendiadas.
     A população era dominada – através de técnicas sutis - politicamente, economicamente, militarmente, culturalmente e ideologicamente, sem possibilidade alguma de manter raízes anteriores à colonização. Isso determinou uma situação de dependência e subdesenvolvimento, a autonomia desses países não se desenvolveu e a condição de subordinação permaneceu.
     A grande ideologia por trás deste Imperialismo, era a palavra de Deus. A missão que os europeus tinham de catequizar os desprovidos do conhecimento de Sua palavra. Toda a cultura dos povos nativos foi enterrada juntamente com os seus corpos exterminados.
Mesmo após as lutas por independência, os países latino-americanos continuavam dependentes dos países mais desenvolvidos. A exploração de minerais era intensa, e até politicamente havia interferências por parte das potências mundiais.
     As potências econômicas passaram a utilizar os países latino-americanos como modo de expandir a economia Capitalista. Monopolizaram a comercialização dos diversos minerais encontrados na região, e “incentivaram” à industrialização e a implantação de empresas multinacionais, que na verdade só beneficiariam as potências por utilizar da mão-de-obra barata e gerar cada vez mais lucro aos países desenvolvidos, criando uma ilusão de que os países latinos estavam crescendo economicamente. O incentivo ao comércio livre correspondia, na verdade, à necessidade de novos mercados para o escoamento da produção excessiva das indústrias europeias e norte-americanas.
     Dentro deste contexto, nasce Ernesto Rafael Guevara de laSerna, em 1928, em uma família de classe alta Argentina. Aos 23 anos, à 6 meses de se formar em Medicina, decide interromper o curso e viajar pelo continente, de Buenos Aires à Caracas, com o amigo Alberto Granado em uma moto.
     O até então Ernesto, nesta viagem interage com populações dos diversos países que passam. Eles visitam minas de cobre e povoações indígenas e leprosas que vivem em condições sub-humanas.Durante a viagem, a visão de tanta miséria, impotência e sofrimento fez com que passasse a borbulhar um novo sentimento dentro de Ernesto, uma revolta que crescia cada vez mais.
     Quando Ernesto volta à Argentina, passa a se dedicar à política. A sua personalidade havia mudado completamente: Ernesto se transforma em alguém com pensamentos e vontades revolucionárias, não consegue mais aceitar a situação que vivia a população do continente. Neste momento, pode-se dizer que Ernesto é agora Che Guevara.
    Che conclui que são necessárias mudanças na política do mundo inteiro para acabar com tamanha desigualdade social, construída através de séculos de subordinação Capitalista. Che passa a ser um adepto do sistema Socialista.

Viva la revolución!

 Ernesto Guevara de La Serna vivia em uma família de boas condições e desde a adolescência era incentivado pelos pais a ler livros, entrando em contato com a literatura socialista. A partir daí tomou gosto por protestos e a participar de movimentos estudantis contra o governo populista argentino de Domingo Perón, no final da Segunda Guerra Mundial.

 Em 1951 junto ao seu amigo Alberto Granado partem para uma viagem, que teve início em Buenos Aires, na Argentina, com o intuito de conhecer melhor a cultura e os costumes da América do Sul, pelas quais só conheciam por meio de livros. O filme “Diários de Motocicleta” é inspirado nessas viagens mas não é uma biografia de Che Guevara, porém relata o início da sua vida como revolucionário . A obra que teve a direção de Walter Salles foi inspirada em livros que Che Guevara escreveu durante suas viagens. 

 Che visitou várias regiões carentes como, por exemplo, minas de cobre, povoados indígenas e leprosários. Ficou impressionado com a miséria e as péssimas condições de vida das camadas mais pobres da sociedade, estas que foram causadas  pelos europeus que sempre exploraram essas regiões desde a época das colônias visando somente o lucro. Essa desigualdade também é causada pela industrialização, introduzida nessa região pelos europeus e norte americanos que alegavam estar levando o país ao progresso e ao desenvolvimento enquanto na verdade era só uma desculpa para que eles conseguissem mais lucros e soberania. Como é citado no livro "As veias abertas da América Latina", a América virou um drama pois os habitantes ficaram sem empregos e vivendo em precárias condições. Para Che Guevara, essas visões foram extremamente impactantes e então ele decidiu que deveria lutar contra o imperialismo das grandes potências por uma mudança. 

Há uma passagem também no livro que expressa a visão que Che Guevara teve: 


 "É a América Latina, a região das veias abertas. Desde o descobrimento até nossos
dias, tudo se transformou em capital europeu ou, mais tarde, norte-americano, e como tal
tem-se acumulado e se acumula até hoje nos distantes centros de poder. Tudo: a terra,
seus frutos e suas profundezas, ricas em minerais, os homens e sua capacidade de trabalho e de consumo, os recursos naturais e os recursos humanos. O modo de produção e a
estrutura de classes de cada lugar têm sido sucessivamente determinados, de fora, por
sua incorporação à engrenagem universal do capitalismo. A cada um dá-se uma função,
sempre em benefício do desenvolvimento da metrópole estrangeira do momento, e a
cadeia das dependências sucessivas torna-se infinita, tendo muito mais de dois elos, e por
certo também incluindo, dentro da América Latina, a opressão dos países pequenos por
seus vizinhos maiores e, dentro das fronteiras de cada país, a exploração que as grandes
cidades e os portos exercem sobre suas fontes internas de víveres e mão-de-obra." - Há
quatro séculos, já existiam dezesseis das vinte cidades latino-americanas mais populosas
da atualidade. Para os que concebem a História como uma disputa, o atraso e a miséria da América
Latina são o resultado de seu fracasso. Perdemos; outros ganharam. Mas acontece que
aqueles que ganharam, ganharam graças ao que nós perdemos: a história do subdesenvolvimento da América Latina integra, como já se disse, a história do desenvolvimento do
capitalismo mundial. Nossa derrota esteve sempre implícita na vitória alheia, nossa riqueza gerou sempre a nossa pobreza para alimentar a prosperidade dos outros: os impérios e seus agentes nativos."

 No México, em 1954, Che conheceu e se juntou aos irmãos cubanos Fidel e Raul Castro, que estavam organizando um grupo guerrilheiro para derrubar o governo ditatorial de Cuba.
 Guevara tornou-se o médico da tropa, que desembarcou na ilha no final de 1956. Ao longo dos três anos seguintes, foi deixando a medicina para tornar-se combatente e líder militar, ganhando nessa época o apelido de "Che". Com a vitória do movimento revolucionário, em 1959, Che promulgou cerca de 400 (ou mais) sentenças de morte, os chamados "justiçamentos", contra adversários do novo regime. De acordo com O Livro Negro do Comunismo, ocorreram 14.000 execuções por fuzilamento em Cuba até o final de década de 1960.

 Estabelecido o novo governo, Che Guevara tornou-se cidadão cubano e assumiu papel ativo, como diretor do Banco Nacional e Ministro da Indústria. Em um discurso na Assembleia Geral da ONU, em 9 de dezembro de 1964, Che Guevara afirmou: "Execuções? É claro que executamos! E continuaremos executando enquanto for necessário! Essa é uma guerra de morte contra os inimigos da revolução!".

 A revolução cubana não tinha um caráter explicitamente socialista em seus primeiros momentos. A tentativa norte-americana de controlar o novo governo de Fidel, porém, levou este último a aproximar-se da União Soviética, no âmbito da Guerra Fria, e a aderir ao marxismo, criando uma vertente latino-americana do stalinismo, ou seja, a ditadura de um partido único sobre a sociedade.

 Guevara, por sua vez, não se adaptou à vida burocrática no regime cubano. Acreditava que toda a América Latina precisava ser transformada, através de revoluções sucessivas. Em 1965, deixou Cuba e estabeleceu um foco guerrilheiro na Bolívia, onde acabou cercado pelo exército local. Che foi preso em 8 de outubro de 1967 e executado no dia seguinte.

 O fato de ter deixado o poder em Cuba para vir morrer nos confins da selva boliviana, tornou Che um símbolo de determinação e coragem, respeitado até por aqueles que não compartilham das idéias socialistas. Sua imagem passou a representar a rebeldia, o inconformismo e a de liberdade da juventude, independentemente de concepções políticas e ideológicas.

 Ainda nos dias atuais notamos a admiração e a simpatia de adolescentes e jovens adultos na Europa e América Latina por Che. Não importa que o socialismo real não tenha dado certo na antiga União Soviética, em Cuba e em nenhum país onde se tentou implantá-lo.

 Mesmo assim, a imagem do "Che" reaparece em pôsteres, bottons e camisetas, que o consagram como um mito latino-americano, um símbolo eterno de coragem e rebeldia contra as injustiças sociais do mundo. Para isso, aliás, contribuiu muito a célebre fotografia sua tirada por Alberto Korda.




Referências: 
http://educacao.uol.com.br/biografias/ernesto-che-guevara.jhtm
 - Acesso em 26/05/13
http://ofabulosodestinodeap.wordpress.com/2011/01/31/resenha-critica-do-livro-as-veias-abertas-da-america-latina-de-eduardo-galeano/
 - Acesso em 26/05/13


História Sociológica

"Fuser!"



                                Ernesto Rafael Guevara de La Serna, foi um famoso revolucionário socialista do século XX. Argentino, nasceu na cidade de Rosário em 14 de julho de 1928. Nascido em uma família de boas condições sociais. Como desde pequeno já tinha o costume de ler muitos livros, teve a facilidade de conhecer alguns socialistas como Marx, Engels e Lênin.

                                Em 1951, com seu amigo Alberto Granado, deu início a uma viagem de motocicleta para conhecer a situação política, social e econômica da América Latina, e ficou impressionado com a miséria e as péssimas condições de vida das camadas mais pobres da sociedade.

                               Ernesto Guevara conclui que a única maneira de acabar com a desigualdade social era promover mudanças político-administrativo. E foram tais experiências que serviram de inspiração para seus ideais futuros; mais tarde alcançando a Revolução Cubana, tornado-se assim Che!

 

 

Victória Fukuda, Assovio À Jato.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Qual a influência da situação sócio-econômica da América Latina na transformação de Ernesto em Chê Guevara?


Granado durante a gravação de Diários de
Motocicleta
, filme que relata a viagem feita
por Chê e ele, em 1952.
Ernesto Rafael Guevara de La Serna, viajou pela América Latina, junto de seu amigo Alberto Granado, em uma motocicleta. Durante a viagem os dois conheceram a dura realidade da população latino americana. Uma população carente, vivendo em situação de miséria e abandono.

Esse injusto estado, fruto do "progresso" do capitalismo. Progresso e desenvolvimento que beneficiam apenas uma pequena parcela da população, deixando a outra parte em péssimas condições.
Essa experiência mudou a mentalidade de Ernesto. Ele concluiu que uma revolução era necessária, para mudar o cenário da América. Implantar o socialismo e dar um fim a injustiça causada pelo capitalismo.




Chê e Fidel Castro.


Chê ficou convencido de que uma revolta violenta era necessária para mudar os modelos políticos existentes. Ele entrou no grupo revolucionário de Fidel Castro e se tornou um dos líderes da Revolução Cubana, que consegue derrubar o governo ditatorial de Fulgêncio Batista.







Chê se tornou uma figura famosa no mundo inteiro. Atualmente sua imagem é associada a revoltas, rebeldia, lutas contra a desigualdade e injustiças, mas também se tornou algo banalizado. Muitas pessoas sabem que o retrato é de Chê Guevara mas as informações se limitam a isso. Carecem de conhecimento sobre sua história, sua participação na Revolução Cubana e sobre as coisas contra as quais lutou. Um exemplo é a grande quantidade de roupas e objetos com sua foto estampada que são vendidos por ai. Chê combatia o capitalismo e hoje gera lucro a ele.


sábado, 25 de maio de 2013

A descoberta que mudou tudo

                                                  José Tadeu Arantes e Oscar T. Matsuura

                                                          Super Interessante


                     Com suas idéias revolucionárias sobre tempo e espaço, Einstein iluminou como ninguém a ciência.


 José Tadeu Arantes inicia o seu artigo contando um pouco da história de Einstein que até os três anos, não falou uma única palavra. Aos nove, tinha ainda tantas dificuldades de se expressar que seus pais temeram que pudesse ser retardado mental. Na escola, um professor profetizou que ele não seria nada na vida. Com apenas 26 anos, porém, publicaria sua Teoria Especial da Relatividade - uma das mais extraordinárias revoluções da história das idéias.

 Oscar T. Matsuura relata que a Teoria da Relatividade é um marco do século 20. Inovou o pensamento científico, ampliou o conhecimento da natureza e o seu domínio pelo homem. Mas permanece afastada de nossas preocupações cotidianas.

 Einstein no seu terceiro artigo apresentava ao mundo sua Teoria Especial da Relatividade, em que subvertia as idéias fundamentais da Física clássica, ao mostrar que o espaço e o tempo não eram grandezas absolutas, independentes dos fenômenos, como pensara Newton, mas grandezas relativas, que dependiam do observador. No quarto artigo, finalmente, a partir de um desenvolvimento matemático da Teoria Especial da Relatividade, constatava a equivalência entre massa e energia, expressa na famosa equação  E = mc².

 José Arantes relata que nos marcos da relatividade geral, espaço e tempo deviam ser pensados como um sistema quadridimensional curvo - algo completamente inacessível à nossa imaginação, mas não ao raciocínio matemático. Essa curvatura do espaço tempo é determinada pela presença de massa, o que permitia a Einstein descartar a ideia clássica de que a atração é causada por uma força agindo à distância. Os planetas são mantidos em sua órbita não devido à força gravitacional, entendida como mera atração entre os corpos, mas a um encurvamento do espaço-tempo produzido pela enorme massa do Sol.

 Os autores lembram que depois de 1905 o Universo nunca mais foi o mesmo. Naquele ano, o alemão Albert Einstein (1879-1955), um obscuro funcionário do escritório de patentes de Berna, na Suíça, saiu do casulo com a publicação de seis textos científicos. Todos foram muito importantes. Mas dois deles, nos quais expõe a Teoria Especial da Relatividade, tornaram Einstein o maior gênio da ciência no século XX. Segundo ele, o tempo e o espaço não são categorias absolutas, como se imaginava até então, mas dependem da posição e da velocidade em que se encontra o observador. Daí o nome – relatividade. Só é imutável a velocidade da luz, de 300 000 quilômetros por segundo. Nada, demonstrou Einstein, pode viajar mais depressa do que ela.

 Uma das conseqüências da relatividade é que, quanto mais rápido um corpo se move, mais lenta é a passagem do tempo para ele. Um astronauta que viajar a uma velocidade próxima à da luz marcará, por exemplo, cinco anos em seu calendário, enquanto na Terra terão se passado dez. A relatividade mostra também que, à medida que um corpo se aproxima da velocidade da luz, seu tamanho diminui e sua massa aumenta. Com sua famosa fórmula E=mc² (a energia é igual à massa multiplicada pela velocidade da luz ao quadrado), Einstein revelou a assustadora energia que se esconde no interior do átomo. A prova veio em 1945, com a explosão da bomba atômica a partir de uma pequena quantidade de urânio.
 

 Einstein continuou estudando o assunto e, em 1915, completou suas descobertas anteriores com a Teoria da Relatividade Geral. Ela mostra que, no espaço, a trajetória da luz acaba sendo distorcida pela imensa força de gravidade exercida por corpos maciços, como as estrelas e os planetas. Aos olhos de um leigo, a relatividade pode parecer esquisita, mas ela foi comprovada por todas as experiências. É a conquista científica mais importante que o século XX está legando para o futuro.

 Para concluir o seu artigo, um dos autores apresenta um teste feito para provar a relatividade.


  Teste no Ceará
 A cidade de Sobral, no Ceará, entrou para a história da ciência no dia 29 de maio de 1919. Lá, um grupo de físicos ingleses comprovou, durante um eclipse solar, as idéias propostas por Einstein em sua Teoria da Relatividade Geral. Segundo ela, os raios de luz deveriam se "entortar" ao passar nas proximidades de um corpo de grande massa, como o Sol. Foi o que aconteceu, e o mundo, como a luz, curvou-se aos pés de Einstein, que virou celebridade mundial.


  O espaço encolhido
 Uma nave espacial pode diminuir de tamanho. Ela só precisa viajar a uma velocidade quase igual à da luz, que é de 300 000 quilômetros por segundo.
1. Se quer medir o comprimento de uma nave no espaço, o astronauta calcula quanto tempo um raio de luz leva de uma de suas extremidades até a outra.
2. Outro astronauta, fora da nave, pode obter uma medida diferente. Como a a nave está se movendo em direção oposta ao raio de luz, ele leva menos tempo para atravessá-la. Assim, quanto mais próxima da velocidade da luz estiver a nave, menor será ela quando vista do lado de fora. Dentro, fica tudo igual.


 A quarta dimensão
O espaço, pela relatividade, é curvo, e não plano. Por isso, todas as trajetórias são "tortas". Até a da luz.
Na Física clássica, o espaço tem três dimensões – altura, largura e profundidade. A relatividade acrescenta uma quarta, o tempo. Segundo essa teoria, de Albert Einstein, o espaço é deformado pela presença de objetos com muita massa, como as estrelas e os planetas, cuja gravidade interfere na trajetória de qualquer corpo em movimento. Nem mesmo a luz viaja em linha reta pelo espaço.
 


 

Resenha de Física 2

     A resenha a seguir foi escrita baseada no artigo "6 descobertas científicas que riem na cara da Física" (traduzido de "6 Scientific Discoveries That Laugh in the Face of Physics") de T. Joseph Lahucik (da redação do site Craked).     
Imagem ilustrativa do sol e suas ondas
      Segundo o artigo, existem alguns fenômenos que contrariam as leis previamente determinadas por físicos famosos. O primeiro citado no texto contraria a lei da termodinâmica que diz que o calor viaja sempre do corpo mais quente para o corpo mais frio. O fenômeno que contraria essa lei é o Sol. Ele pode emitir ondas de calor mais quentes do que a temperatura dele próprio.     
      O segundo fenômeno é o que diz que a teoria da gravidade, proposta inicialmente por Newton, talvez não faça tanto sentido assim. O que pode contrariar essa lei universal, é o fenômeno chamado "problema da hierarquia de Higgs", que diz que a força da gravidade é muito fraca quando analisada em objetos pequenos.     
       O terceiro fenômeno contraria a lei da conservação de energia, proposta por Julius Robert Mayer, dizendo que algumas naves espaciais aceleraram após uma grande distância da Terra, quando deveriam ter desacelerado. Segundo a lei de conservação de energia, isso é algo impossível, pois sem um impulso não tem como um objeto acelerar. Mas não foi o que aconteceu com as naves Pioneer 10 e Pioneer 11, da década de 80, elas passaram a acelerar após uma grande distância da Terra, os cientistas tentaram descobrir o que houve desde então. A nave NEAR e a sonda de Galileo tiveram o mesmo comportamento.
Buraco Negro
      No quarto se fala sobre a mesma lei da conservação, só que em um outro contexto. Nessa parte o autor do texto da o exemplo da folha de papel, que você pode rasgá-la em pequenas partes e sempre dará no mesmo número, mas de formas diferentes. A folha nunca vai sumir. O Buraco Negro, aparentemente, não está incluso nessa lei, já que ele ao engolir algo, a massa dele aumenta, mas algumas vezes, os Buracos Negros desaparecem totalmente, sem emitir nenhuma onda proporcional ao o que ele 'consumiu'. Ele dá o exemplo de que se a Terra um dia for engolida por um Buraco Negro, ela não só deixará de existir como não deixará nenhum rastro de sua existência.
     Já no quinto fenômeno diz que algumas partículas se comportam de maneira diferente quando observadas. Alguns cientistas pesquisaram durante um dia todo os comportamentos do urânio. Ele, quando instável, passa por um processo de enfraquecimento radioativo depois de um tempo. Mas quando olhavam diretamente para a substância, algumas partículas não se comportavam dessa maneira, elas nunca enfraqueciam. E quando eles não estavam olhando ele fazia aquilo que se era esperado.
     No sexto e último fenômeno , diz que a teoria da relatividade de Albert Einstein pode ser errada, segundo ele o universo tem um limite de velocidade de 299,792,458 m/s. Em 2011, quando alguns cientistas da Organização Européia de Pesquisa Nuclear (CERN), localizado na Suíça, lançaram um raio de partículas por 730 km. Estaria tudo certo se esse raio não tivesse chegado ao seu destino 60 nano segundos mais cedo do que o esperado, superando a velocidade da luz dita por Albert. 

CAPA DA INVISIBLIDADE – DESAFIANDO AS LEIS DE NEWTON


    Há algum tempo, estudantes, físicos e cientistas tentam criar coisas abstratas, como a máquina do tempo e a capa da invisibilidade, ambas desafiando as leis de Newton.
A capa da invisibilidade tem sido desenvolvida e alguns resultados alcançados. Porém esse experimento ainda requer muito trabalho devido aos materiais que não suportam deixar as pessoas invisíveis, muito menos quando se trata de objetos volumosos.
 -ESTUDOS NA UNIVERSIDADE O TEXAS - J. C. Soric, P. Y. Chen, A. Kerkhoff, D. Rainwater, K. Melin e A. Alù

Um dos desenvolvimentos da invenção foi feito na Universidade do Texas, por cinco cientistas, onde descobriram materiais que permitiam uma possível capa da invisibilidade, um tecido de espessura fina e flexível.
São fios de cobre fixados em um filme de policarbonato de apenas 100 micrometros, organizados em uma ramificação com fitas verticais e circulares. O manto foi testado em um objeto cilíndrico de 18 cm, tentando torná-lo invisível a micro-ondas na frequência de 3,6 Gigahertz. Os objetos podem ser observados pelo reflexo das ondas, por meio da luz, raio-x, micro-ondas ou sons.
O grande desenvolvimento nesta criação atualmente teve sucesso. As ondas refletidas no manto, iriam excluir as ondas do objeto, porque seus campos se cancelariam, no qual resultaria transparência. A flexibilidade e a espessura absurdamente pequena, também ajudaram nesse processo de testes, sendo muito fácil sua fabricação. O grande desafio neste momento para os estudiosos é fazer algo ficar invisível perante a luz visível, já que só foi testado por micro-ondas, no qual é impossível observar os raios a olho nu.


-ESTUDOS NA UNIVERSIDADE DE TÓQUIO - CAMUFLAGEM ÓTICA M.inami, N.nawakami, D.sekiguchi, Y.yanagida, T.maeda, S.tachi

Os estudos no Japão estão sendo feitos por cientistas altamente capacitados, do qual usam teorias mais complexas (o processo nesta universidade é mais demorado, devido a quantidades enormes de pesquisas, treinamentos com computadores e câmeras, para se chegar a um bom resultado, na perfeição da criação) e recursos intensamente tecnológicos para explicar e desvendar tal fenômeno: A invisibilidade de um ser.
 A teoria deles começa com a realidade aumentada, uma tecnologia que possibilita a injeção do mundo virtual ao real. Mas a questão é sobre a camuflagem ótica. A relação que estes dois aspectos tem, é o fato de precisarem de alguns componentes parecidos:

  • Roupa feita de material altamente refletivo – Material retro refletivo: Coberto por milhões de minúsculas contas, que quando a luz incide em uma delas, os raios rebatem para a mesma direção de onde foram lançadas.
  • Câmera de vídeo
  • Computador
  • Projetor
  • Espelho especial semi-prateado, chamado de Combinador: Reflete luz(parte prateada) e ao mesmo tempo transmite luz(parte transparente). Quando visto pelo observador permite visualizar a imagem do computador e da luz ao seu redor. A junção das duas imagens(computadorizada e real), apresenta a realidade aumentada, que deixa a invisibilidade parecer mais realista.


    PROCESSO – COMO É FEITO

             O processo é complicado e por enquanto não deixa a pessoa invisível, mas consegue um efeito    de transparência.
    Este processo inicia-se com uma câmera de vídeo de boa qualidade, que captura a imagem atrás da pessoa, que é mandada para um computador que usa a realidade aumentada para definir, ajustar e corrigir os gráficos da imagem, de modo que chegue o mais próximo possível da realidade, que é congelada e mandada ao projetor, que lança um feixe de luz junto da imagem, incidindo esta na capa. A luz sai por um micro furo, onde a imagem fica menor no projetor e reproduz maior na capa(parecido com a tela do cinema). A imagem finalmente chega ao combinador, reflete a imagem projetada em direção a capa, e permite que os raios de luz que incidiram na capa, cheguem ao olho do usuário.


    -RELAÇÃO E CONCLUSÃO SOBRE CAMUFLAGEM ÓTICA NO MUNDO

    A capa em si não tem utilidade, mas é uma criação nova, deixando ainda mais interessante os estudos, pesquisas e descobertas daqui pra frente sobre esse fenômeno, que permitiria outras utilidades da camuflagem ótica:

    • Ao pousar o avião, se o chão fosse transparente, permitiria os pilotos verem a pista e onde estariam pousando;
    • Fazendo uma cirurgia, os médicos poderiam ver através das mãos e dos instrumentos os tecidos dos pacientes;
    • Estacionando o carro, o motorista poderia ver oque está fazendo sem bater;
    • Ter uma visão de um local, mas sem janelas.

    As universidades têm se empenhado ao fazer longas pesquisas sobre isso. Algumas estudam testes anteriores para melhorá-los e chegar a um bom resultado em pouco tempo, enquanto outras demoram com percursos mais complexos e demorados, mais recursos tecnológicos, buscando a perfeição.





    Referências:




















  

sexta-feira, 24 de maio de 2013

RESENHA de física: 1752: Benjamin Franklin inventa o 'para-raios'.


Produzido por: Carsten Heinisch

 

Benjamin Franklin
  

                      O texto elaborado por Carsten Heinisch propicia ao leitor uma visão de como o cientista e também escritor e diplomata Benjamin Franklin em meio a uma tempestade comprovou à comunidade científica da época que o raio é apenas uma corrente elétrica de grandes proporções.

                          O autor desenvolveu a obra mostrando que físico realizou uma perigosa experiência em 15 de junho de 1752 usando um fio de metal para empinar uma pipa de papel. Este fio estava preso a uma chave, também de metal, manipulada por um fio de seda. Ele soltou o "brinquedo" junto com o filho e observou que a carga elétrica dos raios descia pelo dispositivo.





                     Como cientista voltado à praticidade e à utilidade de suas descobertas, Franklin demonstrou ainda que hastes de ferro ligadas à terra e posicionadas sobre ou ao lado de edificações serviriam de condutores de descargas elétricas atmosféricas. Estava inventado o para-raios.




                       O autor conta que Benjamin Franklin sugeriu a ampla instalação dessas estacas de proteção contra a ação dos raios a um amigo através de uma carta, sua ideia espalhou-se rapidamente e, apenas um ano depois, um padre construía o primeiro para-raios na Europa.



                   Apesar da importância desta descoberta, não havia consenso entre os cientistas sobre a melhor forma de construir o dispositivo. Franklin sugeria um objeto pontiagudo, enquanto na Inglaterra foram confeccionados para-raios arredondados, por decreto do rei Jorge 3º, somente em junho de 2000, ou seja, 248 anos após a invenção de Franklin, a polêmica foi encerrada através de experiências precisas que provaram que a forma arredondada é mais eficaz no transporte das correntes elétricas.





                         O autor concluiu dizendo que Benjamin Franklin não contribuiu somente com estudos sobre a teoria da eletricidade, válidos até hoje. Ele fundou a primeira biblioteca pública da América, teve atuação política como deputado no estado da Filadélfia e foi presidente da Sociedade para Abolição da Escravatura da Pensilvânia, pedindo ao Congresso a libertação urgente dos escravos.



Referências Bibliográficas:



                                                                                                                Bruno Nunes, Assovio A Jato.