"A reforma agrária radical é a única forma de dar a terra ao camponês." Chê Guevara
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Nasceu numa família de boas condições sociais. Desde a infância sofreu com a asma e, por recomendação médica, sua família mudou-se para uma região de campo, próxima a cidade de Córdoba (região central da Argentina), que possuía o ar de melhor qualidade.
Desde a adolescência foi incentivado pelos pais a ler livros da biblioteca particular da família. Foi nesta fase que entrou em contato com a literatura socialista de Marx, Engels e Lênin.
"Até a vitória sempre" Fonte: http://goo.gl/6dKsX |
Em 1946, a família resolveu mudar para a cidade de Bogotá (Colômbia) e Chê Guevara começou a cursar Medicina na Universidade. Nesta mesma época, conseguiu um trabalho numa tipografia. Fazia também trabalho voluntário numa instituição de pesquisas sexuais.
Com o final da Segunda Guerra Mundial, começaram os movimentos estudantis de protesto contra o governo populista argentino de Domingo Perón. Chê participou destes protestos.
Em 1951, na companhia do amigo Alberto Granado, deu início a uma viagem de motocicleta para conhecer a situação política, social e econômica da América Latina. Visitou várias regiões carentes como, por exemplo, minas de cobre, povoados indígenas e leprosários. Ficou impressionado com a miséria e as péssimas condições de vida das camadas mais pobres da sociedade.
"Se formos capazes de nos unirmos, belo e próximo seria o futuro." Fonte: http://goo.gl/xKQwJ |
Em 1954, conheceu, no México, Raúl Castro e logo depois o irmão Fidel Castro. Entrou para o grupo revolucionário de Castro, que se instalou na região de Sierra Maestra, em 1957. Pretendiam derrubar o governo de Fulgencio Batista, que era apoiado pelos Estados Unidos, e implantar o socialismo na ilha.
Após a vitória dos revolucionários, em 1959 e a implantação do socialismo em Cuba, Chê Guevara tornou-se membro do governo cubano de Fidel Castro, exercendo as funções de embaixador, presidente do Banco Nacional e Ministro da Indústria.
Chê Guevara acreditava que a revolução socialista, contra o imperialismo comandado pelos Estados Unidos, deveria ser levada para outros países. Lutou no Congo (África) e depois foi para a Bolívia, onde estabeleceu uma base guerrilheira. Pretendia unificar os países da América Latina sob a bandeira do socialismo e invadir a Argentina.
Com pouco conhecimento do território e sem apoio dos camponeses e do partido comunista boliviano, sua luta tornou-se difícil. Foi capturado pelos soldados bolivianos, na selva de La Higuera (Bolívia), em 8 de outubro de 1967. No dia seguinte foi executado.
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A sua figura desperta grandes paixões, e converteu-se em um símbolo de importância mundial. Foi considerado pela revista norte-americana “Time” uma das cem personalidades mais importantes do século XX. Para muitos dos seus partidários, representa a rebeldia, a luta contra a injustiça social e o espírito incorruptível. Em contrapartida, muitos dos seus detratores o consideram como um criminoso, responsável por assassinatos em massa, e acusam-lo de má gestão como ministro da Indústria.
Seu retrato fotográfico (obra de Alberto Korda) é uma das imagens mais reproduzidas do mundo e um dos ícones do movimento contracultural. Tanto a fotografia original como suas variantes, algumas apenas com o contorno do seu rosto, têm sido intensamente reproduzidas, para uso simbólico, artístico ou publicitário.
"A revolução não é uma maça que cai quando está madura. Você tem que fazê-la cair." Fonte: http://goo.gl/BJhVk |
Referências: http://averdade.org.br/2011/11/licoes-de-che-guevara/ - Acesso em: 30/05/13
http://educacao.uol.com.br/biografias/ernesto-che-guevara.jhtm - Acesso em: 30/05/19
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