Produzido por: Carsten Heinisch
Benjamin Franklin
O texto elaborado por Carsten
Heinisch propicia ao leitor uma visão de como o cientista e também
escritor e diplomata Benjamin Franklin em meio a uma tempestade comprovou à
comunidade científica da época que o raio é apenas uma corrente elétrica de
grandes proporções.
O autor desenvolveu a obra mostrando que físico realizou
uma perigosa experiência em 15 de junho de 1752 usando um fio de metal para
empinar uma pipa de papel. Este fio estava preso a uma chave, também de metal,
manipulada por um fio de seda. Ele soltou o "brinquedo" junto com o
filho e observou que a carga elétrica dos raios descia pelo dispositivo.
Como cientista voltado à praticidade e à
utilidade de suas descobertas, Franklin demonstrou ainda que hastes de ferro
ligadas à terra e posicionadas sobre ou ao lado de edificações serviriam de
condutores de descargas elétricas atmosféricas. Estava inventado o para-raios.
O autor conta que Benjamin Franklin sugeriu a
ampla instalação dessas estacas de proteção contra a ação dos raios a um amigo
através de uma carta, sua ideia espalhou-se rapidamente e, apenas um ano
depois, um padre construía o primeiro para-raios na Europa.
Apesar da importância
desta descoberta, não havia consenso entre os cientistas sobre a melhor forma
de construir o dispositivo. Franklin sugeria um objeto pontiagudo, enquanto na
Inglaterra foram confeccionados para-raios arredondados, por decreto do rei
Jorge 3º, somente em junho de 2000, ou seja, 248 anos após a invenção de Franklin,
a polêmica foi encerrada através de experiências precisas que provaram que a
forma arredondada é mais eficaz no transporte das correntes elétricas.
O autor concluiu dizendo que Benjamin Franklin não contribuiu somente com estudos
sobre a teoria da eletricidade, válidos até hoje. Ele fundou a primeira
biblioteca pública da América, teve
atuação política como deputado no estado da Filadélfia e foi presidente da
Sociedade para Abolição da Escravatura da Pensilvânia, pedindo ao Congresso a
libertação urgente dos escravos.
Referências Bibliográficas:
Bruno Nunes, Assovio A Jato.
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