sexta-feira, 24 de maio de 2013

RESENHA de física: 1752: Benjamin Franklin inventa o 'para-raios'.


Produzido por: Carsten Heinisch

 

Benjamin Franklin
  

                      O texto elaborado por Carsten Heinisch propicia ao leitor uma visão de como o cientista e também escritor e diplomata Benjamin Franklin em meio a uma tempestade comprovou à comunidade científica da época que o raio é apenas uma corrente elétrica de grandes proporções.

                          O autor desenvolveu a obra mostrando que físico realizou uma perigosa experiência em 15 de junho de 1752 usando um fio de metal para empinar uma pipa de papel. Este fio estava preso a uma chave, também de metal, manipulada por um fio de seda. Ele soltou o "brinquedo" junto com o filho e observou que a carga elétrica dos raios descia pelo dispositivo.





                     Como cientista voltado à praticidade e à utilidade de suas descobertas, Franklin demonstrou ainda que hastes de ferro ligadas à terra e posicionadas sobre ou ao lado de edificações serviriam de condutores de descargas elétricas atmosféricas. Estava inventado o para-raios.




                       O autor conta que Benjamin Franklin sugeriu a ampla instalação dessas estacas de proteção contra a ação dos raios a um amigo através de uma carta, sua ideia espalhou-se rapidamente e, apenas um ano depois, um padre construía o primeiro para-raios na Europa.



                   Apesar da importância desta descoberta, não havia consenso entre os cientistas sobre a melhor forma de construir o dispositivo. Franklin sugeria um objeto pontiagudo, enquanto na Inglaterra foram confeccionados para-raios arredondados, por decreto do rei Jorge 3º, somente em junho de 2000, ou seja, 248 anos após a invenção de Franklin, a polêmica foi encerrada através de experiências precisas que provaram que a forma arredondada é mais eficaz no transporte das correntes elétricas.





                         O autor concluiu dizendo que Benjamin Franklin não contribuiu somente com estudos sobre a teoria da eletricidade, válidos até hoje. Ele fundou a primeira biblioteca pública da América, teve atuação política como deputado no estado da Filadélfia e foi presidente da Sociedade para Abolição da Escravatura da Pensilvânia, pedindo ao Congresso a libertação urgente dos escravos.



Referências Bibliográficas:



                                                                                                                Bruno Nunes, Assovio A Jato.
 

 

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