Luís Fujita – Revista Mundo Estranho(abril)
Revista Superinteressante – Física, “Relâmpago: Um show entre o céu e a Terra”
As reportagens da Revista Mundo Estranho e Superinteressante proporcionam ao leitor o conhecimento de como e porquê acontece o relâmpago, uma dúvida frequente e que poucos conhecem a sua verdadeira resposta.
Segundo a Superinteressante o relâmpago sempre foi um mistério para os cientistas e até hoje existem alguns enigmas relacionados a ele que ainda não foram respondidos.
As duas revistas dão explicação científicas de como surgem os relâmpagos.
Luís Fujita diz que para que surjam os raios as nuvens de tempestade precisam ter em seu interior cristais de gelo, água quase congelada e granizo. Esses elementos formam-se entre 2 e 10 quilômetros de altura, onde a temperatura é entre 0ºC e -50ºC. Com o ar agitado no interior da nuvem, esses elementos chocam-se uns contra os outros e alguns ficam mais positivos e outros mais negativos.
Segundo o professor de meteorologia de Massachusetts(EUA), Earle Willians em entrevista a Superinteressante, está comprovado que concentrações de cargas positivas e negativas ficam separadas no interior da nuvem, mas não se sabe como isso acontece.
As cargas positivas concentram-se no topo da nuvem em maior quantidade e em menor na parte mais baixa. Na região central ficam as cargas negativas.
O raio acontece quando o campo elétrico em uma parte da nuvem fica tão forte que arranca uma molécula de ar, tornando-a carregada e transformando aquela parte do ar de isolante térmico para condutor elétrico. Nesse mesmo instante, elétrons são arrancados numa reação em cadeia, criando um raio percursor, com carga negativa que é disparado do fundo da nuvem em direção a Terra, completando o percurso em milionésimos de segundo. Mas quando esse raio chega perto do chão, a carga positiva da Terra intensifica-se nesse local e dispara uma descarga em sentido contrário a do raio e assim ocorre o que enxergamos: A luminosidade do raio de retorno que é percorrido com um terço da velocidade da luz o mesmo caminho do raio percursor, descarregando entre 10 mil a 200 mil ampères e alcançando uma temperatura cinco vezes maior do que a superfície do Sol. O ar em volta do relâmpago aquece e expande, criando uma onde de choque que depois iguala-se a velocidade do som. Esse é o momento em que ouve-se o trovão.
Luís Fujita explica em sua reportagem, que existem vários mitos em relação aos relâmpagos. Dois deles são muito repetidos frequentemente. O primeiro é de que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, sendo que já foram observados até 32 descargas no mesmo local. Isso porque o campo elétrico permanece por algum tempo depois de uma descarga, existindo a possibilidade de outro raio fazer o mesmo trajeto. O segundo mito é que pessoas com metais no corpo têm mais risco de serem atingidas por um raio, o que não é viável já que metais como próteses, pinos e aparelhos dentários, por exemplo, são muito pequenos para que o raio os considere como um atalho para o solo.
Porém, Luís alerta que alguns lugares devem ser evitados quando há uma tempestade, como árvores que são bons atalhos do raio para o solo, o mar e piscinas porque a água conduz bem a eletricidade, e os telefones com fio, já que o raio pode atingir um poste e propagar-se pela fiação elétrica da casa.
Ambas revistas, Superinteressante e Mundo Estranho concordam que os relâmpagos são fenômenos extraordinários e formam espetáculos no céu, mas alertam que é preciso tomar cuidado quando eles começam a surgir, porque se alguém for atingido por um raio há um grande risco de acontecer uma parada cardíaca, grave queimaduras e chances mínimas de sobreviver.
Referências:
1- http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-se-formam-os-raios
2- http://super.abril.com.br/ciencia/relampago-show-ceu-terra-439349.shtml
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