quinta-feira, 26 de setembro de 2013

New Deal - Crise de 1929


A crise do liberalismo econômico abriu portas para a reformulação das práticas capitalistas e a relação das mesmas com o poder de intervenção que o Estado tem sobre a economia.


De maior devedora, a economia norte –americana se transformou na principal credora da economia mundia. Com o fim da Primeira Guerra Mundial(1914-1918) os Estados Unidos colocou-se em um novo panorama econômico. . Além disso, expandiu o seu parque industrial ao ponto de reter em suas mãos praticamente um terço de todos os produtos industrializados que percorriam o mundo.
Com o mundo buscando o “american way of life”, cidadãos das mais variadas classes sociais sonhavam em ascender socialmente investindo grande parte de suas economias no setor de ações. Esperando que a economia sustentasse patamares de crescimento constantes, vemos que a população norte-americana parecia realmente viver um sonho, a ilusão de que seu país não mais reconhecia limites. O momento de expansão e euforia acabou se refletindo no comportamento do mercado de ações daquele país.



O governo americano acreditavam plenamente no piamente nos princípios do liberalismo clássico, que pregava o ideal de que a economia seria um organismo auto regulamentado. Segundo sua lógica, quanto maior a liberdade dada às atividades econômicas, maior seriam as condições para que determinado país conseguisse ampliar suas fontes de riqueza. Dessa maneira, o liberalismo clássico desaprovava qualquer esforço governamental com o objetivo de regular os costumes e práticas econômicas de sua sociedade.
Com o passar do tempo, a capacidade de consumo dos norte-americanos passou a ser superada pela enorme quantidade de mercadorias produzidas pelas indústrias. No entanto, a despeito dessa tendência, as bolsas de valores insuflavam a especulação financeira sobre empresas que só ampliavam suas vendas e mercados. Já em 1928, o estouro dessa bolha financeira começou a se manifestar quando o preço das mercadorias acumuladas começou a despencar e as empresas se viram forçadas a reduzir seu quadro de funcionários, e investidores se desesperavam tentado realizar a venda de suas ações para outros possíveis investidores.
No dia 24 de outubro daquele ano, uma avalanche de ofertas e a ausência de compradores sentenciaram a quebra da Bolsa de Nova York. Do dia para a noite, investidores milionários perderam tudo o que tinham em ações sem o menor poder de compra. A situação caótica levou muitos deles a subir no alto dos prédios e dar fim às suas próprias vidas. Milhares de
trabalhadores perderam os seus empregos e nações que dependiam do investimento norte-americano viram a sua própria ruína. Na projeção de um incrível efeito dominó, diversas economias do mundo se viram gravemente prejudicadas.

Ao sentir os impactos desse processo de artificialização da economia, exigiu-se dos Estados Unidos a criação de um modelo alternativo de desenvolvimento econômico. Eleito presidente em 1932, Franklin Delano Roosevelt tinha como maior desafio reerguer a maior economia da época. Inspirados pelos princípios do economista John Maynard Keynes, um grupo de economistas do governo propôs o chamado New Deal.

Esse plano econômico abriu portas para que o Estado tivesse participação direta na economia nacional. Entre outras ações o New Deal estabelecia o controle na emissão de valores monetários, o investimento em setores básicos da indústria e a criação de políticas de emprego. Dessa maneira, o governo de Roosevelt buscou uma recuperação econômica segura e gradual.
O período de 1929 a 1933 deixou uma lição: os mercados vivem crises periódicas - e se não ocorrem respostas rápidas para os problemas, essas crises tendem a se alastrar, afetando vários setores da economia e podendo alcançar um poder de destruição em massa.
De maior devedora, a economia norte –americana se transformou na principal credora da economia mundia. Com o fim da Primeira Guerra Mundial(1914-1918) os Estados Unidos colocou-se em um novo panorama econômico. . Além disso, expandiu o seu parque industrial ao ponto de reter em suas mãos praticamente um terço de todos os produtos industrializados que percorriam o mundo.

Letícia Campos
 

A produção de armamentos durante a primeira guerra mundial

No período da primeira grande guerra mundial a tecnologia ganhou uma importância muito grande, embora nenhuma das incontáveis mortes desta guerra tenha valido a pena ser perdida para conseguir tal fato. Porém, um aspecto positivo para a evolução de toda nova ordem mundial foi o “mecanismo de abertura dos olhos” da população, não só pertencente aos países participantes da guerra, mas também de todo o mundo, explicitando que a visão romântica e heróica da guerra fosse totalmente rompida. Esse aspecto fez com que o mundo todo parasse e visse a destruição em massa “produzida” pela obsessão de poder, obtida pelas grandes potências que estavam sempre à procura de novos lucros, de novos lugares para extrair a ultima gota de sangue de cor “preta” e de novos meios para os mesmos fins capitalistas. Se pelo menos o mundo inteiro “se chocasse” com tal imagem de homens, mulheres e crianças mortas, haveria uma conscientização de que a política empregada na época só traria guerra, sempre. E que todos, mesmo tendo diferentes tipos de cores, religiões e éticas, deveriam compartilhar de um mesmo propósito, sendo este a pacificação do mundo e acabar com os lucros imensos das grandes empresas monopolistas que só solidificavam a pobreza para a grande população mundial, generalizada. Ao invés de ocorrer tal fato no mundo todo, houve a manutenção da política que gerou tantas mortes, e para evitar que o que ocorreu na primeira grande guerra, acontecesse novamente em outro lugar: todos as grandes potências, infelizmente, investiram extremamente na produção e na inovação de armamentos e de meios para facilitar a morte de grandes quantidades de pessoas. Essas busca foi nomeada como a “corrida armamentista”. Assim, surgiram os tanques de guerra, submarinos e aviões com a finalidade de atirar do céu nas pessoas presentes na terra, que somente alargaram ainda mais a mortalidade mundial e que ainda hoje são utilizados com justificativa similar a do passado, ou seja, esses produtos são feitos e seus donos dizem que são produzidos para a DEFESA própria do país, que pode um dia enfrentar uma nova “ameaça”...

                 

                                    


Fábio Júnior nº06

A História e a Arte

 Ao observarmos a gama de diversas civilizações podemos notar que muito além de necessidades básicas os indivíduos precisam de um meio de exposição e releitura de suas percepções a respeito do momento vivido.
 Essa leitura de vida e formas de percepção ao serem demonstradas foram gradativamente se transformando em arte.
Entre alguns povos essa expressão artística esteve vinculada com questões políticas e religiosas. O campo artístico demonstra costumes, hábitos, maneiras de agir e crenças de diversas sociedades e épocas. Decifrar essas características exige sensibilidade, capacidade de percepção e conhecimento histórico para poder completar esse quebra cabeças de realidades.
 A arte não pode ser limitada ao reflexo do tempo e da civilização que o artista vivia pois a arte vai muito além de uma única percepção ou um único fato isolado, cada indivíduo apresenta uma visão, a história influencia e transforma bagagens de vida distintas e experiências únicas, podemos ter uma visão clara e objetiva a respeito de um fato mas não podemos ter essa mesma clareza em uma percepção individual.


Rafaella Imakawa

Liberalismo Econômico e Político

O liberalismo econômico


   O liberalismo econômico é uma teoria que surgiu no contexto do fim do mercantilismo, onde era necessário estabelecer novos paradigmas, já que o capitalismo estava se firmando. A ideia do liberalismo econômico é a eliminação de interferências provenientes de qualquer meio na economia.

   Essa teoria surgiu no final do século XVIII, tendo em François Quesnay e Vincent de Gournay são dois dos principais teóricos. Quesnay afirmava que a verdadeira atividade produtiva estava inserida na agricultura. Gournay  dizia que as atividades comerciais e industriais deveriam usufruir de liberdade, para assim se desenvolverem e alcançarem a acumulação de capitais.

   No entanto, o principal teórico e pai da teoria do liberalismo econômico foi Adam Smith. O economista escocês confrontou as ideias de Quesnay e Gournay, afirmando em seu livro “A Riqueza das Nações” as principais ideias do liberalismo econômico: a prosperidade econômica e a acumulação de riquezas não são concebidas através da atividade rural e nem comercial, mas sim através do trabalho livre, sem nenhum agente regulador ou interventor.


   Para Smith, não eram necessárias intervenções na economia, visto que o próprio mercado dispunha de mecanismos próprios de regulação da mesma: a chamada “mão invisível”, que seria responsável por trazer benefícios para toda a sociedade, além de promover a evolução generalizada. Os liberalistas defendem a livre concorrência e a lei da oferta e da procura. Estes teóricos foram os primeiros a tratar a economia como ciência.






O Liberalismo Político


   Assim como o Liberalismo Econômico, o Liberalismo Político ganhou força no século XVIII. O chamado Estado Liberal começa a se formar devido a um contínuo e progressivo desgaste do poder real e, por consequência, do modelo político absolutista.

   O Liberalismo Político afirma que os seres humanos têm direitos fundamentais, como o direito a vida, a felicidade e a liberdade. Cabe ao estado respeitar, e não invadir esses direitos. O liberalismo é uma doutrina que limita tanto os poderes quanto as funções do estado.

   Os princípios fundamentais do liberalismo incluem a transparência, os direitos individuais e civis, e um governo democrático.

   Esta doutrina de pensamento acabou virando inevitavelmente burguesa, uma vez que os burgueses viram nela uma premissa filosófica contra o absolutismo, que não os satisfazia.


   O Liberalismo Político e o Econômico também inspiraram diversas revoluções como a Revolução Puritana, a Revolução Gloriosa, a Revolução Liberal do Porto, a Revolução Americana e a Revolução Francesa.


Lucas Vieira   n°17

Fontes: Grupo Escolar 
             Brasil Escola

O Brasil na 1° Guerra Mundial



       
          A participação do Brasil na 1° Guerra Mundial se resume em duas palavras: ''Discreta e Tardia''.
          O único país latino americano envolvido na guerra foi o Brasil, que declarou neutralidade em 1914( no mesmo ano em que Venceslau Brás,o nono presidente brasileiro foi eleito), mas iniciou rivalidade com a Alemanha em 1917.
           Em 1916, o navio Rio Branco foi derrubado em território alemão por estar navegando em áreas restritas. Não houveram discussões, uma vez que o navio estava ilegalmente na Alemanha.
         
           O Brasil declara guerra a Alemanha (que fazia parte da Tríplice Aliança junto do império Austro-Húngaro)   mais precisamente em Abril de 1917, depois que três brasileiros foram mortos quando o vapor Paraná, o cargueiro Macau e o navio Tijuca foram afundados por submarinos alemães.
           Apesar de tomar essa ação rápida e brusca, perceberam que não estavam prontos para enfrentar outro país em um conflito, pois não havia uma boa economia na época, devido a exportação de ''um'' principal produto, que era o café.
           A marinha brasileira policiava o Oceano Atlântico. Durante o policiamento, a tripulação foi contagiada pela Gripe Espanhola,
que fez com que 176 marinheiros falecessem na embarcação. O Brasil  não forneceu soldados para os campos de batalha europeus, porém, enviou medicamentos, assistência médica, aviadores para a Europa, alimentos e matérias primas para a Tríplice Entente (Reino Unido, França, Rússia e EUA).
                A Grande Guerra também trouxe benefícios econômicos para o Brasil.
                Durante os quatro anos da primeira guerra, os países europeus envolvidos no conflito, voltaram a produção de suas industrias para a fabricações de armamentos e equipamentos de militares. Desta forma o Brasil ficou sem opções para importar produtos. Ricos cafeicultores brasileiros, aproveitaram o momento e investiram o capital acumulado nas industrias, favorecendo assim a industrialização no Brasil. Lucrou muito exportando matérias primas para os países em guerra.
            A Guerra entre o Brasil e a Tríplice Aliança acaba quando é assinado um tratado de paz, na Conferência da Paz em Paris, da qual deu origem ao Tratado de Versalhes, obtendo assim sua parte no botim de guerra conseguindo da Alemanha o pagamento com juros do café perdido com os navios naufragados.




JOÃO GABRIEL  -  N°  10


Saída da Rússia da 1ª GG



Decorridos três anos de guerra, algumas nações envolvidas no conflito tiveram que recompor seus contingentes de soldados e armamentos. Para isso, o alistamento militar passou a ser obrigatório e os reservistas camponeses foram convocados para ingressar na guerra. Esse fato causou graves problemas na Rússia, que, em 1917, enviava milhares de camponeses despreparados para a guerra.
Ainda no ano de 1917, a Rússia se encontrava em meio a uma desordem social, governada pelo poder absolutista do Czar (monarca) Nicolau II, que impunha à sociedade russa altas taxas de impostos. A população reivindicava melhorias na qualidade de vida, redução das taxas de impostos e a saída do país da guerra, pois a manutenção da Rússia na guerra trazia ônus para a população.
Em fevereiro de 1917, o partido liberal-conservador russo, Menchevique, destituiu o monarca Nicolau II do poder e implantou um governo provisório com o apoio da burguesia. No mês de outubro de 1917, ocorreu a Revolução Socialista na Rússia. Liderado por Lênin e Trotsky, o partido revolucionário bolchevique conseguiu ingressar no poder após a vitória sobre os Mencheviques, implantando o socialismo e a nacionalização da economia.
Uma das primeiras medidas estipuladas pelos líderes bolcheviques foi anistiar os exilados e retirar os contingentes de soldados russos da Primeira Guerra. Dessa maneira, a Rússia retirou-se da guerra em razão dos enormes problemas políticos internos. Logo após a retirada da Rússia socialista da guerra, seu principal líder, Lênin, assinou junto à Alemanha um Tratado de Paz entre as nações. Com ele, a Rússia perdeu vários territórios para a Alemanha, como a Estônia, a Lituânia, a Ucrânia e a Finlândia.
A retirada da Rússia da Primeira Guerra Mundial ancorou a Alemanha de forças. Diversos territórios ficaram livres para o deslocamento das tropas alemãs, possibilitando aos alemães um clima otimista, ou seja, a Alemanha reacendeu a crença na vitória durante a Primeira Guerra Mundial.

VINICIOS GOMES DORNEL Nº 29

The american way of advertisements

Nos Estados Unidos, os felizes anos 20 ficaram marcados pela crescente economia americana. O que "reinava" nesta época era o liberalismo político e econômico, baseado na não intervenção do Estado na economia. A melhora no nível de vida não foi a única coisa notável, mas também a evolução de técnicas, a organização do trabalho, a criação de empresas, o desenvolvimento das indústrias elétricas, mecânicas e químicas, entre várias coisas.
No entanto, o fordismo e o protecionismo eram tantos que surgiu um jeito americano de ser, de se vestir, de falar, de comer, beber...ou seja, de viver. As indústrias passaram a produzir em escalas cada vez maiores e a incentivar a população americana a consumir, como se viver bem fosse sinônimo de consumir mais e mais. Tudo isso ajudou a criar uma sociedade completamente padronizada com os moldes americanos; eram muitos, porém iguais.
Mas falar em "american way of life" e não citar suas propagandas é fatal! Os comerciais, anúncios, rádios, jornais tiveram uma imensa importância na construção desse modelo, inserindo-o na sociedade de tal forma para que não passasse em branco por ninguém.
 Os produtos se humanizaram e as pin ups foram uma forte armadilha para despertar desejo de consumo nos americanos.
Veja algumas das propagandas:

                                    


Nátaly Sellera nº21

Grande Guerra

Economia
-liberalismo econômico (Estado não intervém na economia)
-monopólio e grandes conglomerados
-financeirizacão do capital
#EUA e Alemanha crescem,surgindo um protecionismo liberal

Política 
Externamente
-Imperialismo -3M's e Darwinismo Social 
-rivalidade entre as potências 
Internamente 
-liberalismo político x democracia x socialismo
-nacionalismo:
1)Liberal : movimento das minorias étnicas
2)Autoritária: raça e território 

Sociedade 
-Belle Époque - modelo burguês 
-aumento populacional
-urbanização acelerada 
-aumento da miséria,da desigualdade social e da exclusão

1ª Guerra Mundial (1914-1918)
Antecedentes 
1) Imperialismo e suas crises 
-rivalidades entre as potências
-disputas econômicas e territoriais entre as potências
#O contexto sempre estabelece as causas de um processo
2) Nacionalismo (afirmação da entidade nacional)
-liberal:movimentos nacionalistas-autogoverno de minorias étnicas 
-autoritário:estado coercitivo-nação vai dando lugar à raça 
Exemplos :
Pan-eslavismo :união de todos os povos eslavos (autoritário),apoio da Rússia 
Pan-germanismo:a raça alemã é superior 
Revanchismo francês:derrota francesa na Guerra Franco-Prussiana,despertou um forte espírito nacionalista,de revanche,entre os franceses 

A política de alianças :
Em 1882,o Reich (império) alemão firmou a Tríplice Aliança,unindo-se ao Império Austro-Húngaro e à Itália.Em 1894,a Inglaterra se aproximou da França formando o Entente Cordiale com a adesão da Rússia originou a Tríplice Entente. Assim,surgia dois grandes blocos antagônicos que causaram a tensão que levou os países europeus aos preparativos armamentistas.

A questão balcânica :
Iniciou-se no final do século XIX,pretendendo dominar a região do Mar Negro ao Mar Egeu,passando pelos Bálcãs,a Rússia defendia o pan-eslavismo e a independência das minorias nacionais.Sua intenção era unificar os povos eslavos balcânicos,libertando-os do enfraquecido Império Turco e garantindo sua influência e supremacia sobre as novas nações.Os russos,entretanto,encontraram resistência do Império Austro-Húngaro e da Alemanha,que projetava construir a estrada de ferro de Berlim-Bagdá para ter acesso as áreas petrolíferas do Golfo Pérsico.O ideal de unificação eslava,encabeçada pela Sérvia e que resultaria na grande Sérvia,tornou-se mais distante quando as regiões foram tomadas ao domínio turco e anexadas à Áustria-Hungria.Desse modo,para conquistar a unidade,os sérvios tinham agora que lutar contra os impérios  Austro-Húngaro e Turco.Essa situação provocou agitações nacionalistas na região,promovidas pela Sérvia  com respaldo russo.

A morte do herdeiro do Império Austro-Húngaro:
Os povos eslavos da Bósnia e da Herzegovina,submetidos ao domínio Austro-Húngaro,rebelavam-se buscando independência,com respaldo da Sérvia.Pretendendo acalmar os ânimos na região,em 1914 o herdeiro do trono austro-húngaro viajou a Sarajevo para anunciar a formação de uma monarquia tríplice austro-húngaro-eslava.Em 28 de junho de 1914,Francisco Ferdinando foi assassinado por terroristas da Bósnia,num atentado planejado pela organização secreta da  Sérvia (Mão Negra),que desejava frustar o projeto austríaco.Os sérvios não aceitaram a exigência (eliminação de todos os grupos nacionalistas locais) do governo austríaco.Em 1º de agosto de 1914,o Império Austro-Húngaro declarou guerra à Sérvia e,a partir de então o sistema de alianças foi ativado,resultando na entrada dos demais países no conflito,que se generalizou.

O desenvolvimento do conflito :
A Grande Guerra ou Primeira Guerra Mundial foi assim chamada por envolver todas as grandes potências do mundo ocidental da época.No esforço de guerra,cada Estado assumiu o controle da economia e todos os cidadãos foram recrutados para participar tanto do Exército quanto da produção industrial (armamentos).Os tanques,submarinos,aviões,entre outras inovações tecnológicas da época O conflito teve duas fases: em 1914,houve a guerra de movimento e,de 1915 a guerra de posição ou de trincheiras.

1ª fase (1914-1917):Guerra de Movimento 
Essa fase está relacionada ao Plano Schlieffen,estratégia ofensiva alemã para invadir o território francês,pela Bélgica e pela Alsácia-Lorena,e render Paris.Os alemães tiveram que invadir a Bélgica,violando a sua neutralidade.Esse foi o pretexto para a Inglaterra declarar guerra à Alemanha .A França,com o apoio inglês,conteve o ataque alemão na Batalha Marne.Fracasso da guerra de movimento.

2ª fase (1915-1917):Guerra de Trincheiras 
As contínuas derrotas russas aceleraram a queda da autocracia czarista(revolução de 1917),que resultaram na implantação do socialismo com a ascensão do novo governo,conclui-se um acordo de paz que oficializa a saída dos russos da guerra.Em 1917, a derrota italiana possibilitou a Alemanha se voltar ao Ocidente (frente franco-inglesa)intensificando o bloqueio marítimo à Inglaterra.Os Estados Unidos (neutros)sentiram-se ameaçados pela agressividade marítima alemã e usaram como pretexto o afundamento do transatlântico para declarar guerra contra a Aliança.A entrada dos Estados Unidos resultou em sucessivas vitórias perante os alemães a partir do final de 1918.Assim acarretou, a renúncia do Kaiser alemão e a assinatura de trégua.

Os tratados de paz :
Os 14 pontos de Wilson: pregava "uma paz sem vencedores" formulado pelo presidente norte-americano.Esse plano não foi aceito pela França e Inglaterra.
Tratado de Versalhes:considerou a Alemanha culpada pela guerra e criou uma série de determinações que visavam enfraquecê-la e desmilitarizá-la.


Sarah Mafeis

Primeira Guerra e o Feminismo

A Primeira Grande Guerra teve diversas consequências - destruição física, mudanças nas relações de poder, mudanças no mapa político da Europa, fortalecimento de determinadas rivalidades - dentro dessas consequências encontra-se o progresso econômico dos Estados Unidos, e também o fortalecimento do movimento feminista.

O feminismo é dividido em três grandes movimentos - o primeiro o qual refere-se à conquista do sufrágio feminino, no século XIX e início do XX. O segundo grande movimento diz respeito às ideias e ações associadas com os movimentos de liberação feminina iniciados na segunda metade da década de 1960, que lutaram pela igualdade jurídica e social das mulheres. O terceiro grande momento, tendo iniciado na década de 1990,é uma continuação e reação às falhas do segundo movimento (as mulheres teriam passado por cima da questão da divisão de classes, não conseguindo atingir os reais pontos que as dividiam).

A Guerra causou uma intensa atividade feminina nos centros urbanos. As industrias não podiam ficar sem produzir e a mão de obra disponível era aquela que não estava lutando nas trincheiras, ou seja, as mulheres. Além de ter uma quantidade significativa de soldados mortos ou mutilados, invalidando sua capacidade de trabalho ao voltar da guerra. Elas substituíram os homens, mas não gozavam dos mesmos (pequenos) benefícios que eles, estimulando a insatisfação feminina, que é o combustível dessa corrente. O papel desempenhado pela mulher estava mudado.

No outro lado do Atlântico o American Way of Life estava no ápice  a economia dos EUA, ao contrario da europeia, cresceu com a guerra. A industria lucrava de maneira absurda, tanto vendendo para o mercado interno quanto para o externo (países destruídos no pós-guerra). A partir de 1916 algumas universidades norte-americanas começaram a aceitar alunas , surgindo as primeiras mulheres com educação de nível superior no mercado de trabalho. Médicas, advogadas, engenheiras, jornalistas e escritoras faziam parte do cotiado norte-americano. Esse alto nível de educação era encontrado na maior parte das feministas do primeiro movimento.

As duas condições vividas pelas mulheres alimentaram os movimentos feministas, pois independentemente da situação (níveis superiores de educação ou substituição dos homens no trabalho) elas não desfrutavam dos mesmos benefícios que os homens.

Fontes: 
http://mundotentacular.blogspot.com.br/2012/03/feministas-e-sufragistas-personagens.html
http://www.brasilescola.com/sociologia/feminismo-que-e.htm

Russia e a Granja dos Bichos

No começo do século XX, a Rússia era um país de economia atrasada e dependente da agricultura, com uma população vivendo miseravelmente. Um sistema czarista governado pelo Czar (imperador) Nicolau II, sustentado por altos impostos. Mesmo os trabalhadores que desfrutavam dos poucos empregos da indústria russa viviam descontentes.
No ano de 1905, a violência desse regime absolutista mostra a cara. A insatisfação popular levou o povo a se organizar, foi e feito um abaixo-assinado que seria entregue ao Imperador pedindo melhores condições e um parlamento, mas o exército fuzilou milhares de manifestantes e marinheiros do encouraçado Potenkim (navio de guerra russo), na data mais conhecida como Domingo Sangrento.
A oposição culpava todo o sistema de poder pela situação de extrema pobreza da maioria, baseados nas ideias de Marxs, enxergavam a solução através do fim do capitalismo.
Começava então a formação dos sovietes sob a liderança de Lênin. Os bolcheviques - queriam derrubar o czarismo pela força - começavam a preparar a revolução socialista na Rússia e a queda da monarquia.
Mesmo com a miserabilidade gritante Nicolau II jogou a Rússia numa guerra mundial. Os gastos com a guerra e os prejuízos fizeram aumentar ainda mais a insatisfação popular com o czar. As greves de trabalhadores urbanos e rurais espalham-se pelo território russo. Ocorriam muitas vezes motins dentro do próprio exército russo. As manifestações populares pediam democracia, mais empregos e o fim da monarquia czarista. Em 1917, o governo de Nicolau II foi retirado do poder e assumiria Kerenski como governo provisório. Com Kerenski no poder pouca coisa havia mudado na Rússia. Os bolcheviques, liderados por Lênin, organizaram uma nova revolução que ocorreu em outubro de 1917. Prometendo paz, terra, pão, liberdade e trabalho, Lênin assumiu o governo da Rússia, retirou o país da guerra e implantou o socialismo. 
Seguiu-se um período de grande crescimento econômico, mas após a revolução a situação da população geral e dos trabalhadores pouco mudou no que diz respeito à democracia. O Partido Comunista reprimia qualquer manifestação considerada contrária aos princípios socialistas. A falta de democracia imperava na URSS.

A revolução dos Bichos pode ser considerada uma genial sátira à Revolução Russa. 
As relações são notadas na semelhança dos animais oprimidos à população miserável, a retirada do poder opressor, e a substituição por um novo poder, corrompido posteriormente e transformado em uma nova opressão. 
As medidas de caráter capitalista, que eram abominadas no período da revolução, mas são implantadas, visando o bem maior da economia nacional, semelhante ao NEP de Lênin - um  conjunto de ações que permitiu práticas de natureza capitalista fossem praticadas para proteger a economia do país.
As ideias de alianças com outros territórios (ranchos ou países) - Trotsky  e Stalin disputavam o governo, um acreditava na propagação da revolução, o outro acreditava na centralização do modelo socialista soviético - e ao mesmo tempo a distinção entre as duas ideologias dos possíveis governantes.

Fontes: 
http://www.suapesquisa.com/russa/
http://www.infoescola.com/historia/revolucao-russa/
A revolução dos Bichos

Relação entre as duas Grandes Crises econômicas (1929 e 2008)

Após a Primeira Guerra Mundial, a Europa deixou de ser o "centro do mundo" - o Eurocentro, como era caracterizado - a Bella Epóque, aparente nível máximo de crescimento, o qual apenas o homem branco conseguiu chegar acabou. Com uma Europa arrasada fisicamente, sem recursos para qualquer tipo de produção, nem mesmo a de alimentos a ajuda veio dos Estados Unidos da América, que exportou alimentos e todos  os demais produtos necessários para a população europeia, dentro dos produtos necessários encontram-se também empréstimos financeiros.
Mais para frente, quando a Europa já havia se estabilizado e se reconstruído, conseguindo produzir  o que até então precisava importar , as exportações dos Estados unidos baixam e a economia quebra. Os europeus formavam uma grande parcela do mercado consumidor estadunidense, e a sua saída do mercado os EUA entram em uma crise, pois as indústrias produziam muito e não havia quem comprar, mesmo com o American Way of Life e toda a sociedade consumista que havia no país, a produção superava os níveis de demanda, barateando os produtos e diminuindo o lucro.

O mercado acionista  também entrou em colapso. A aparente prosperidade fez com que pessoas de todas as classes sociais se tornassem investidoras, mas quando a economia foi afetada - as especulações sobre as ações são altas durante o sucesso econômico, mas baixam quando as empresas baixam o nível de venda (especulação negativa) - todos tentaram vender suas ações ao mesmo tempo , sem sucesso, pois não havia compradores. Em outubro de 1929 a Bolsa de Valores de Nova York quebrou, data conhecida como Quinta-Feira Negra, e uma grande crise envolve a economia americana e consequentemente a mundial.
Esse período conhecido como A Grande Depressão teve enorme repercussão, mais de 30% da população nacional não tinha emprego. Todos deviam muito, devido ao crédito super facilitado dos anos anteriores; o dinheiro foi desvalorizado; os preços caíram mas mesmo assim não havia compradores.

Um plano econômico foi implantado para tentar reerguer a economia, o New Deal, de Franklin Delano Roosevelt . O New Deal pode ser explicado a grosso modo como um fim ao liberalismo econômico e a implantação de uma intervenção estatal minima, controlando a inflação e evitando a formação de estoques, investimento em obras públicas para assim gerar uma situação de pleno emprego (gente empregada consome mais). Fatores que auxiliaram a economia, mas os EUA só conseguiu se recuperar totalmente no período da Segunda Guerra, quando o mercado e a industria bélica tiveram grandes movimentações.

A crise de 2008 não tem muitas diferenças da de 1929. Os bancos americanos estavam disponibilizando financiamentos de risco, que usavam imóveis como garantia de pagamento, gerando grandes especulações no mercado imobiliário, que diminuíram quando os juros aumentaram muito e a procura pelos imóveis diminuiu, derrubando os preços e quebrando o mercado (forte endividamento seguido pelo não pagamento de dívidas).
Em um primeiro momento o governo americano ajudou, mas com o tempo começou a se criticar o socorro aos banqueiros e a Casa Branca diante da pressão decidiu não interferir mais. Levando o quarto maior banco de crédito americano ao fechamento e junto a ele o Lehman Brothers, e o pânico causando um travamento dos créditos. 

Outros países também foram afetados, já que os EUA são consumidores em níveis mundiais. Como por exemplo o Brasil que perdeu crédito (sem crédito internacional, não há credito para o país, e caindo as exportações os preços sobem e as taxas de juros também). 
Uma grande crise assim só pode ser comparada com outra grande crise, a qual só foi superada com um bom plano econômico e com o inicio da Segunda Guerra, será preciso que se inicie uma terceira guerra para que os Estados entendam que a forma capitalista neoliberal trás um enorme prejuízo à economia, e a toda a sociedade. O mesmo erro cometido duas vezes, é necessária uma terceira vez para que se tome alguma atitude sobre o sistema? 



Fontes:
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-foi-a-grande-depressao

Escritores da Liberdade, análise

O filme Escritores da Liberdade expõe de forma alarmante a realidade que os jovens vivem em casa, como a violência doméstica, as drogas, a prostituição, desmotivação, o desemprego entre outros fazem com que eles procurem uma solução nas ruas e lá se envolvem em situações cruéis, como exemplo, as gangues mostradas no filme.
Estes jovens com as mentes travadas pelos terrores causados por estas circunstâncias e por não acreditarem mais em si mesma e até por acharem que ninguém acredita, continuam a praticar o mal. E são vistos como pessoas que não “tem concerto” e ninguém tenta ajudar, ou ate mesmo tentar modificar eles de volta para o bem, mas a professora novata faz com que isso aconteça, mudando a cabeça deles, e fazendo com que eles pensem antes de fazer.
O filme mostra a desigualdade social, o racismo, desemprego, desestrutura familiar, intolerância ao que é diferente, a falta de respeito ao próximo, políticas públicas (representada pela escola) sem nenhuma função de fato, exclusão social.
Isso não acontece só no filme, é uma realidade de muitos jovens do subúrbio e até mesmo os “ricos” mas que não tem estrutura familiar.
Erin Gruwell é uma idealista professora que chega a uma escola de bairro pobre, onde até mesmo os diretores e coordenadores não acreditam e nem torcem pelo futuro de seus alunos. Gruwell, assim como todas as outras professoras não é bem recebida pela classe desmotivada e dominada por alunos rebeldes e violentos. Mas ela está determinada a tudo e decide criar métodos diferentes de ensino.
Um ponto que me fez refletir foi o fato da professora procurar conhecer melhor os seus alunos fazendo o levantamento dos conhecimentos prévios deles para a partir dai tomar iniciativas do que e de como trabalhar com eles. 
É importante estarmos valorizando estes conhecimentos prévios procurando sempre levantar a auto-estima para que eles se sintam parte da sociedade da qual pertence.

Esse filme é uma linda história de superação, sobre acreditar em si mesmo e em seus objetivos, sobre se dar uma segunda chance na vida.

Cavalo de Guerra

O uso de cavalos na Primeira Guerra Mundial refletiu um período de transição na evolução do conflito armado. Unidades de cavalaria eram inicialmente consideradas elementos essenciais na ofensiva de uma força militar, mas no decorrer da guerra, a vulnerabilidade do cavalo frente às modernas metralhadoras e peças de artilharia fomentava o interesse no uso das forças mecanizadas. Isto, paralelo com o desenvolvimento dos tanques, acabou por substituir a cavalaria em táticas de choque. Embora a percepção do valor do uso do cavalo na guerra tenha mudado radicalmente, estes animais, no entanto, desempenharam um importante papel durante o conflito, todos os grandes combatentes na I Guerra Mundial (1914-1918) iniciaram o conflito com forças de cavalaria.
  O livro “Cavalo de Guerra”, Morpurgo acompanha a história de um personagem principal para retratar todos os horrores da matança europeia na Primeira Guerra Mundial, entre homens e de homens para os cavalos. Especula-se que ao todo, quatro milhões de equinos morreram no período (1914-1918), em época que a tecnologia era a cavalaria, encarregada do transporte de armas e soldados. Daí Spielberg tirou seu novo épico, a história inteira acompanha a relação das pessoas com o cavalo Joey (foram 14 animais que interpretaram o protagonista) com um pano de fundo familiar. Nos primeiros trinta minutos somos apresentados à família Narracott, cujo pai veterano de guerra bêbado compra Joey num leilão. Seu filho Albert, que logo se identifica com o animal e o ensina tudo o que sabe. Os dois então se encarregam de salvar a família da perda da fazenda arando uma terra infértil. Até a guerra chegar e levar Joey para ventos distantes, quando ele vive a ineficácia e o temor dos homens diante dos conflitos.
Primeiro o protagonista é arrendado para o exército britânico e acompanha a curta missão do Capitão Nichols contra os alemães. Daí vira fiel aliado a dois irmãos da infantaria do Kaiser em sua desistência da guerra e passa a viver com a doce francesinha numa fazenda. Todos compartilham a experiência da presença de um cavalo diferente, dócil e valente, despreparado para a guerra mas profícuo, aclamado como um “milagre”. A guerra volta a assolar a vida de Joey e ele entra de vez nas trincheiras, agora do lado alemão.
São sinceras as imagens do passeio de Joey por entre uma fusão de personagens, e também a marca do cavalo na vida dessas pessoas, mas a verdadeira narrativa se esvai com a aclamação moral do animal acima de tudo. Também é louvável toda a preparação de Spielberg diante da recriação dos cenários de guerra, das fotografias que se transformam com o decorrer das cenas e da trilha musical.
O desenrolar se encontra, na promessa inicial, quando Joey e Albert voltam a estar juntos após anos de guerra e o assovio incontestável da amizade. O moralismo também recorre na lição do jovem ao velho patriarca Narracott na intenção de embebedar todas as pessoas com o sentimento de recompensa pelo “dever cumprido”. 
Joey é um exemplo de como a guerra massacrava tanto as pessoas como os animais, joey passa por varios extremos na guerra, luta ao lado dos alemães e ingleses, passa por casas vitimas da guerra, mostra passo a passo todos os intemperes que a guerra levava.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Resumo da Primeira Guerra





                                                                  ANTECEDENTES

Vários problemas atingiam as principais nações europeias no início do século XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de curar. Alguns países estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra.

Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro.
Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia-Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida.

O pan-germanismo e o pan-eslavismo também influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.

                                                     O INICIO DA GRANDE GUERRA
O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra à Servia.

                                                         POLITICAS DE ALIANÇA
Os países europeus começaram a fazer alianças políticas e militares desde o final do século XIX. Durante o conflito mundial estas alianças permaneceram. De um lado havia a Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha ( a Itália passou para a outra aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice Entente, formada em 1907, com a participação de França, Rússia e Reino Unido.

O Brasil também participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente.

                                                          DESENVOLVIMENTO
As batalhas desenvolveram-se principalmente em trincheiras. Os soldados ficavam, muitas vezes, centenas de dias entrincheirados, lutando pela conquista de pequenos pedaços de território. A fome e as doenças também eram os inimigos destes guerreiros. Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias bélicas como, por exemplo, tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas.

                                                                FIM DO CONFLITO
Em 1917 ocorreu um fato histórico de extrema importância : a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes que impunha a estes países fortes restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica controlada, perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. O Tratado de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando o início da Segunda Guerra Mundial.

A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos.

Lucas Carreira N 16