sábado, 30 de março de 2013

Veículo Lançador de Satélite (VLS-1 V4)

                  

                     Veículo Lançador de Satélite (VLS-1)



 O VLS-1 que é um Veículo Lançador de Satélite pertencente a uma série da família Sonda que foi produzido no Brasil entre 1997 e 2003, três foguetes foram construídos para vôos, embora apenas dois tenham realmente "voado".  Com falhas no primeiro e segundo lançamento, e tendo o terceiro destruído três dias antes do lançamento na base de alcântara no Maranhão começaram os planejamentos para o VLS-1 V4, com data de lançamento ainda indefinida.  

 Com os avanços e investimentos neste programa vem saindo ótimas noticias em testes de plataforma e  em lançamentos  testes, mostrando cada vez mais que estamos preparados para finalmente lançar um satélite pelo VLS. Como forma de concretizar esta proximidade, vai a matéria abaixo: 

Foi finalizada nesta quarta-feira  (11/7) a montagem do Veículo Lançador de Satélite (VLS-1) na nova Torre Móvel de Integração (TMI) do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. A importante etapa de integração do veículo à torre de lançamento faz parte da Operação Salina iniciada em Alcântara no último dia 20. Nos próximos dias, o veículo passará por testes na nova Torre Móvel de Integração (TMI).
A Operação Salina que acontece no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) é realizada pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) vinculado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). A missão prevê  o transporte, a preparação e a integração mecânica de um "mock-up" estrutural inerte do VLS-1 – estrutura real do veículo sem combustível a bordo – e ensaios e simulações para verificação da integração física, elétrica e lógica da torre e dos meios de solo do CLA associados à preparação para voo do VLS-1. Uma equipe de integração vinda do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) realizará os primeiros testes funcionais do veículo na nova torre a partir de medições e análises física, lógica e mecânica. Nessa nova configuração do VLS-1, a operação possibilitará medir e posicionar todos os novos conectores do veículo integrando-os à torre. 


Por fim, concluí-se que é apenas questão de tempo, as autoridades preveem que será realizado tal ato em 2013, mas não é nada confirmado. Mais testes continuam para que desta vez, não haja erros. 




Lucas Carreira, Assovio A Jato.

Eletrização das nuvens e a invenção do para-raios


Para Benjamin Franklin¹ os trovões são um fenômeno de natureza elétrica, pois ele  identificou a presença de cargas positivas e negativas no interior das nuvens. Esse conhecimento serviu de base para seu principal invento, o para-raios.
As cargas positivas estão entre 6 e 7 km de altura, enquanto que as negativas, entre 3 e 4 km. Os processos de eletrização geram cargas elétricas de valores muito elevados. O fenômeno inicia-se com uma primeira etapa: uma descarga piloto de pouca luminosidade, na forma de árvore invertida da nuvem para a Terra, ioniza o ar.



Uma vez que a descarga piloto atinja o solo, tem início uma segun­da etapa: a descarga principal. Ela é de grande luminosidade, dirigida da Terra para a nuvem. Tem velocidade da ordem de 30 000 km/s e a ela está associada uma corrente elétrica de intensidade variando entre 10 kA e 200kA. A descarga principal segue aproximadamente o caminho da descarga piloto que ionizou o ar.



A ação destruidora dos raios deve-se à elevada corrente da descarga principal. Ela provoca aquecimento (chegando às vezes a ter consequência explosiva ou incen­diária) e efeitos dinâmicos devido à rápida expansão da massa de ar.
O primeiro para-raios da história foi construído por seu criador, Benjamin Franklin. Ele usou um fio de metal para empinar uma pipa de papel. Este fio estava preso a uma chave, também de metal, manipulada por um fio de seda. Franklin soltou o "brinquedo" junto com o filho e observou que a carga elétrica dos raios descia pelo dispositivo.
A perigosa experiência, realizada em 15 de junho de 1752, comprovou à comunidade científica da época que o raio é uma corrente elétrica de grandes proporções. Como cientista voltado à praticidade e à utilidade de suas descobertas, Franklin demonstrou ainda que hastes de ferro ligadas à terra e posicionadas sobre ou ao lado de edificações serviriam de condutores de descargas elétricas atmosféricas, protegendo assim a região da ação danosa de um raio.
Em uma carta enviada a um amigo em Londres, Franklin sugeriu a ampla instalação dessas estacas de proteção contra a ação dos raios. A ideia espalhou-se rapidamente e apenas um ano depois, um padre construía o primeiro para-raios na Europa.

Referências:
¹ Benjamin Franklin; cientista, escritor e diplomata (1706-1790). Seu principal invento foi o para-raios. Criou também o franklin stove (um aquecedor a lenha muito popular) e as lentes bifocais. (http://www.sofisica.com.br/conteudos/Biografias/benjamin_franklin.php - Acessado em 22/03/2013)







A grande tempestade solar


           Muitas pessoas desconhecem o tema, mas é inevitável comentar sobre ele, nossa maior fonte de energia passa por ciclos que duram aproximadamente 11 anos, durante esse tempo o Sol alterna em picos de fortes explosões em sua massa coronal que é formada por gases ionizados a altas temperaturas provenientes da coroa solar, quando essas erupções atingem o campo magnético terrestre, ela pode causar interferências geomagnéticas, prejudicando os meios de comunicação, estações elétricas e aparelhos emitidores de ondas.
           O que pode ser preocupante é que esse ano o Sol vai estar em um de seus picos, pesquisadores do instituto Hathaway da NASA afirmam que essas tempestades serão mais fracas que as outras, como podemos ver a seguir: 
           


Essa serie de explosões ocorreram em 2001 e foi chamado de ciclo solar 23. Quando o Sol passa por picos, ele apresenta uma serie de manchas escuras e intensas explosões que ocorrem quase que diariamente, em março deste ano o Sol apresentou uma grande tempestade de radiação, veja o vídeo abaixo publicado pela NASA, onde mostra a explosão que ocorreu durante os dias 14 a 24 de março:  


A consequência desta explosão foi claramente vista por muitas pessoas, pois quando a radiação solar chegou na Terra, ela causou lindas auroras boreais, para a maioria dos leigos foi um presente poder ver esse espetáculo de cores, mas para os pesquisadores e cientistas, esse espetáculo pode ser um tanto quanto aterrorizante.
   
Aurora Boreal em Minnesota (EUA) 

A alguns meses a NASA captou imagens de uma pequena explosão solar, veja o vídeo:



Fonte: - http://space.about.com/od/sunsol/a/Solar_Flare_2012_Conspiracy.htm
           - http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/image_feature_2422.html

2ª Resenha de Física: Bobinas de Tesla

Bobinas de Tesla


Plínio Salgado e Fernando Daquino

TecMundo, Doutrina.Linear e Super Interessante.



[Imagem: Super Interessante]
   De acordo com os artigos dos sites doutrina.linear e super interessante, Nikola Tesla tinha certa rivalidade com Thomas Edison que usufruía de suas invenções e eram geralmente contraditórios. Em uma dessas contradições, Tesla dizia ser possível transmitir os sinais de rádio por ar e terra, e não somente por radiação, tal projeto seria possível através das “bobinas de Tesla”.

   Segundo esses artigos, Bobina de Tesla foi mais um invento de exibicionismo criado por tesla que funciona através da conversão de baixa tensão e alta corrente para alta tensão e baixa corrente através de altas frequências, transmitindo através de arcos-voltaicos (que são apenas descargas elétricas assim como os raios que vemos durante tempestades).

   Recentemente descobriu-se que essas bobinas podem ser adaptadas para função de divertimento como, por exemplo, tocar música (Como no vídeo abaixo). Observaram que conforme varia a intensidade das descargas os sons fornecidos por elas também variam, reproduzindo musicas.

   Tesla havia desenvolvido algo que superava as idéias originais de Hertz. Tratava-se de uma série de alternadores de alta freqüência, precursores daqueles que são usados atualmente nos rádios de onda contínua. Este invento se uniria à célebre “bobina de tesla”, dispositivo por ele apresentado publicamente já em 1891 que converte um sinal de baixa tensão e alta corrente em outro de alta tensão e baixa corrente, utilizando altas frequências  Este instrumento, que é usado até hoje na maioria dos aparelhos de rádio, TV e nos monitores de computador, inclusive até hoje, é notável por sua simplicidade e utilidade.

   Plínio conclui o seu artigo lembrando que outra contribuição importante de Tesla foi o “segredo da sintonia”, ou “princípio de quarto de onda”, um método simples para calcular o comprimento de uma bobina de sintonia num circuito de rádio. Esse método é utilizado até hoje para calcular o comprimento das antenas em circuitos de sintonia.


                                                       Cenas do Filme "Aprendiz de Feiticeiro"



Fontes: Doutrina.Linear
             Super Interessante
             Tecmundo

sexta-feira, 29 de março de 2013

Resenha de física 2


Descoberta a origem das auroras boreais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/07/2008

[Imagem: NASA]
O artigo científico presente no site Inovação Tecnológica se baseia na pesquisa de cientistas da missão THEMIS (Time History of Events and Macroscale Interactions during Substorms). A pesquisa, que teve início em fevereiro de 2007, teve como resultado a descoberta da origem das auroras boreais através de cinco satélites e uma rede de 20 observatórios terrestres espalhados pelo Canadá e Alaska. "Nós descobrimos o que faz as Luzes do Norte dançarem," disse o professor Vassilis Angelopoulos, da Universidade da Califórnia, e coordenador dos estudos.
Esses satélites alinham-se uma vez a cada quatro dias e sincronizam-se com os 20 observatórios. Os observatórios possuem magnetometros e câmeras que medem a luz das auroras por meio de partículas que fluem ao longo do campo magnético da Terra e das correntes elétricas que essas partículas geram, e conseguem, assim, determinar onde e quando uma subtempestade boreal vai começar.
De acordo com a pesquisa, as auroras boreais - também conhecidas como Luzes do Norte (no Ártico) ou Luzes do Sul (na Antártida) - se originam a partir de explosões de energia magnética que ocorrem a um terço da distância entra a Terra e a Lua. Essas explosões alimentam “subtempestades” que causam brilhos repentinos e rápidos.
[Imagem: NASA]
O processo fundamental do fenômeno é o chamado reconexão magnética, que é comum e ocorre por todo o Universo quando linhas de campos magnéticos sob pressão assumem um novo formato repentinamente, como por exemplo, uma borracha que tenha sido esticada além do seu ponto de ruptura.
Com essa descoberta, as indústrias de telecomunicação poderão pensar em uma solução para o problema das intensas tempestades espaciais que acompanham as subtempestades que podem interromper as comunicações de rádio, os sinais de GPS e as quedas no fornecimento de energia.

UM COMPOSTO QUÍMICO QUE MARCOU A HISTÓRIA

O cianeto é um composto químico que contêm o grupo ciano, C≡N, com uma ligação tripla entre o átomo de carbono e o átomo de nitrogénio. Existem dois tipos de cianetos: os cianetos iônicos e os cianetos covalentes, que são assim classificados conforme o modo como se ligam ao resto da molécula. Os cianetos iônicos se ligam a outros metais como sódio ou potássio, através do nitrogênio, e são muito tóxicos; já os cianetos covalentes se ligam através do carbono por ligações covalentes a outros ametais.

  • Cianeto: por que devemos temê-lo

         Os cianetos tem muita afinidade por metais, e ao entrarem em contato com o corpo humano, eles se juntam a cátions de metais de algumas enzimas importantes e não as deixam realizar suas funções. Os cianetos se ligam ao ferro de umas enzimas que são muito importantes para a respiração, e isso acaba obrigando o organismo a começar a “respirar” anaerobiamente e fazer fermentação lática. Com isso, as células ficam com falta de oxigênio e seu organismo cheio de ácido lático. Se o cianeto intoxicar as células do sistema nervoso a pessoa pode morrer e a pessoa não consegue mais respirar.
         Os sais de cianeto são cáusticos (substância alcalina que causa corrosão ou queimadura química). Alguns sintomas como agitação, dor de cabeça, náusea, desmaio, confusão, são causados por ingestão de uma baixa concentração de cianetos,  já altas concentrações de cianetos podem causar hipertenção, descoordenação de movimentos, convulsões, comas e disfunção cardíaca, que pode ser fatal. Também podem inibir a captação de iodo pela glândula tireóide e provoca o bócio.


  • Cianeto: utilidades no dia a dia

         Pastilhas de cianetos são usadas na agricultura, no combate de pragas. Essas pastilhas são embaladas à vácuo e enquanto estão sem o contato com o ar, não há problema, mas assim que o ar entrar na embalagem, começa a sublimação e liberação gases de cianeto.
Na indústria, o cianeto é usado na revelação fotográfica, produção de plásticos, colas instantâneas, douração de certos metais.
O cianureto é encontrado na natureza em diversas plantas, como nas sementes lenhosas de algumas frutas, e em uma variedade da mandioca, vulgarmente chamada de mandioca-brava: uma planta sul-americana altamente tóxica quando in natura, mas sua raiz é muito consumida e apreciada na forma de farinha torrada, quando perde suas toxinas. 

  • Cianeto: participações no holocausto

Nos campos de extermínio nazistas da Segunda Guerra Mundial foi usado um gás tóxico à base de cianeto, conhecido como Zyklon B  ("Ciclone B") nas câmaras de gás. Criado originalmente como um pesticida para a eliminação de piolhos e pulgas, o Zyklon B acabou sendo usado para o extermínio de seres humanos. Também nesse período, era ingerido para cometer suicídio. Ao ser ingerido provoca ardência na boca, rigidez do maxilar inferior, constrição da garganta, salivação, náuseas e vômitos.
Acredita-se que o próprio Adolf Hitler possa ter se suicidado com um cianeto, no fim da guerra, mas a verdade sobre seu suicídio nunca foi totalmente esclarecida. 

  • Cianeto: outras utilidades mortais

Câmara de gás
Nos Estados Unidos, cápsulas concentradas de cianeto foram a forma de aplicação da pena de morte. Na câmara de gás que funcionava na prisão de San Quentin, estado da Califórnia, as cápsulas eram derramadas em um balde contendo ácido, liberando assim os vapores mortais. Como a aspiração dos vapores provocava uma morte dolorosa e relativamente lenta, esse método de execução caiu em desuso.

Cianetos foram estocados em arsenais de armas químicas, tanto na União Soviética quanto nos Estados Unidos, nas décadas de 1950 e 1960. Durante a Guerra Fria, a União Soviética planejou o uso de cianeto de hidrogênio como uma arma de blitzkrieg (guerra-relâmpago) para eliminar a resistência das linhas inimigas, contando que o gás se dissiparia, permitindo posterior acesso às áreas capturadas. Contudo, o cianeto não é considerado eficaz para uso militar, visto que é mais leve que o ar e é necessária uma elevada dosagem para incapacitar ou matar.

  • Cianeto: tragédia em Santa Maria

Espuma usada no revestimento das paredes da boate
No dia 27 de janeiro de 2013 houve um incêndio em uma boate na cidade do Rio Grande do Sul, Santa Maria. Acredita-se que grande parte dos frequentadores da boate Kiss morreram intoxicadas pelo cianeto inalado que foi produzido pela queima da espuma sintética de cor escura empregada no isolamento acústico da casa noturna. Há materiais resistentes ao fogo usados nesse tipo de revestimento, mas na boate foi usado material mais barato, que propaga o fogo rapidamente e, em contato com o fogo, exala a fumaça tóxica. A espuma foi encontrada em aproximadamente um terço da boate.

Bomba atômica - Fundamentos e processo de criação


                                             

                                                 Marco Aurélio da Silva Santos
                                                    Alexandre Versignassi

 A reportagem de Marco Aurélio publicada no site "Mundo educação", proporciona ao leitor um contexto histórico de como surgiu a bomba atômica, que matou milhares de pessoas, no Japão, durante a segunda guerra mundial.
 Segundo Marco, no ano de 1932, o cientista Ernest Rutherford, físico inglês, fez a descoberta do nêutron que mudou totalmente os métodos de estudar as propriedades do núcleo atômico.
 Depois de Rutherford, outros ciêntistas como Otto Hahn e Lise Meitner, bombardearam átomos de urânio com nêutrons e descobriram que o urânio pode fissionar(processo de fissão nuclear) o elemento bário e o elemento criptônio. Com isso era possível criar uma reação em cadeia com capacidade de gerar grandes quantidades de energia e se esta ocorresse de forma descontrolada poderia provocar uma explosão de alto poder destrutivo.
 Após essas descobertas surge uma nova arma altamente perigosa: a bomba atômica.
 Mais cientistas empenharam-se em pesquisas sobre fissão e fusão nuclear, entre eles Einstein e Lise Meither, que refugiaram-se em outros países em razão das perseguições nazistas.
 Depois de explicar sobre o surgimento da bomba atômica, Marco Aurélio situa os leitores ao contexto da segunda guerra mundial, onde o seu poder destrutivo foi testado.
 Partindo do ano de 1941, quando os Estados Unidos entraram na segunda guerra mundial, após o bombardeiode Peal Harbor, Marco explica que os Estados Unidos iniciam uma operação ultra secreta para a construção de uma bomba atômica.
 Em julho de 1945 começam os primeiros testes para a detonação da bomba. Nesse mesmo ano os nazistas se rendem, mas os japoneses não fazem o mesmo. Portanto no dia 16 de agosto de 1945 a bomba atômica é lançada sobre os céus de Hiroshima, matando milhares de pessoas civis. Mesmo assim o Japão não se rende.
 Três dias depois outra bomba foi lançada, agora sobre a cidade de Nagasaki, causando mais mortes e com isso o fechamento da segunda guerra mundial.
  Na revista Superinteressante, Alexandre Versignani publicou sobre o funcionamento da bomba atômica, reportagem esta que faz relação com a de Marco Aurélio já que as duas se completam. A primeira fala sobre a história do surgimento da bomba atômica e a segunda dos seus fundamentos.
 Alexandre Versignani afirma que existem dois tipos de bomba atômica: A convencional, que destruíram as cidades de Hiroshima e Nagasaki e a apocalíptica bomba de hidrogênio que pode ser seis mil vezes mais poderosa que a outra.
 Segundo Versignani a bomba convencional tem uma carga de dinamite que faz com que os átomos de urânio ou de plutônio, relativamente fáceis de "quebrar", se rompam, por causa disso o nome dela é bomba de fissão. Depois da quebra, parte da matéria que o formava transforma-se em energia pura.
 Versignani revela que bastou um montinho de urânio do tamanho de uma bola de tênis para que a bomba de Hiroshima produzisse uma força equivalente à 15 mil toneladas de dinamite ou 15 quilotons, e levantasse um cogumelo atômico de 8 km.
 Alexandre situa o leitor no contexto da guerra fria em que os Estados Unidos respondem a União Soviética com a bomba de hidrogênio. Ela funciona do jeito oposto a bomba de fissão: em vez de quebrar átomos, gruda uns nos outros. Desse jeito fica mais fácil arrancar energia a partir da matéria. Tanto que esse método é usado pelo próprio Sol para guardar calor. A primeira bomba de hidrogênio tinha 20 quilotons e gerou um cogumelo de 41 km de altura.
 Tanto Marco Aurélio quando Alexandre Versignani concordam em um aspecto em suas respectivas reportagens: A bomba atômica mudou drasticamente a vida de toda a humanidade.




Referências:
1 - Como funciona a bomba atômica -  Revista Superinteressante http://super.abril.com.br/ciencia/como-funciona-bomba-atomica-446471.shtml (Acessado em 29 de março de 2013 às 16h11min)
2 - A história do surgimento da bomba atômica -  "Mundo Educação" http://www.mundoeducacao.com.br/fisica/a-historia-surgimento-bomba-atomica.htm (Acessado em 29 de março de 2013 às 16h13min)



Por que a Lua acompanha o carro em movimento?


Por que quando estamos andando de carro, temos a impressão de que a Lua nos segue?



Porque ela está muito, muito longe. Pelo menos em termos terrestres. “Quando você está de carro e olha o matinho do lado da estrada, a sensação é de que ele está passando muito rápido. Quando você olha um boi, mais distante, lá no meio do pasto, você já tem a impressão de que ele passa mais devagar”, explica o professor do Departamento de Física da UFMG Renato Las Casas.

Isso quer dizer que, já que a Lua está a, mais ou menos, 384 405 quilômetros da Terra, você vai andar, andar, andar e a diferença angular da sua posição em relação à dela, que determina a chamada velocidade angular, não vai variar quase nada.

E aí surge a sensação de que ela não se move. Ou de que está seguindo você. Quanto mais distante estamos de um determinado objeto, menor é a velocidade angular dele.





quarta-feira, 27 de março de 2013

Ataque Anti-Estufa


          Em setembro de 2012, foi publicado na revista Galileu, na edição de numero 257, um artigo sobre cientistas que pretendem acabar com o aquecimento global, a ideia central é clarear as nuvens para que possam refletir os raios solares e aplicar ferro (Fe) nos oceanos, com o intuito de reduzir o efeito estufa, mas será que essas ideias tem fundamento ?            

         O efeito estufa é um fenômeno natural, ele é quem mantem a Terra aquecida para impedir que os raios sejam refletidos para o espaço fazendo com que o planeta perca seu calor, sem esse efeito a Terra teria temperaturas abaixo de zero (Cº), oque vem ocorrendo é que o planeta esta liberando muito CO2 (dióxido de carbono) na atmosfera. Esse gás entre outros gases causam uma aceleração do fenômeno natural do planeta.

        Os cientista do curso de geoengenharia da Universidade de Exeter na Inglaterra propõem algumas soluções para a deficiência ecológica do planeta, veja a seguir


 - Aplicar Ferro (Fe) nos oceanos


















- Pintar os telhados das residencias de branco





Dispersar as nuvens do tipo Cirrus


- Simular nuvens criadas em erupções vulcanicas 

- Clarear as nuvens com NaCl
















Fonte: "Eles querem resfriar o planeta" Revista Galileu, Edição 257, Dezembro 2012, Pág. 62
Imagens: Caco neves ( Ilustrador da revista Galileu)

terça-feira, 26 de março de 2013

Conheça a origem de 11 unidades de medida

                                                          Jessica Soares 28 de Janeiro de 2013

Quem nunca brincou de contar o número de passos que gastava para atravessar a rua ou mediu o tamanho da TV em dedões? Para facilitar medições e evitar divergências, um conjunto de padrões foi desenvolvido e é utilizado em quase todo o mundo, com exceção de três países: Myanmar, Libéria e Estados Unidos. O Sistema Internacional de Unidades (SI, do francês Système International d’Unités) reúne as principais formas de mensuração de distância, massa e tempo. Confira a llista abaixo para você conhecer a origem de 11 importantes unidades de medida:

1. Metro
 Tamanho não é documento, mas é importante saber medir
A unidade cujo nome deriva do grego μέτρον (metron), ou “medida”, originalmente foi definida como um décimo milionésimo da distância entre o equador terrestre e o Pólo Norte. A partir de 1983, para tornar a unidade mais precisa, foi definido na Conferência Geral de Pesos e Medidas que o metro passaria a ser definido como o comprimento do trajeto percorrido pela luz no vácuo durante um intervalo de tempo de 1/299.792.458 de um segundo. Ainda bem que existe a régua… Como o próprio nome indica, o centímetro, segundo submúltiplo da unidade, é a centésima parte do metro – e, portanto, 100 centímetros equivalem a 1 metro.



2. Polegada
 A polegada (ou inch, em inglês) é uma das unidades usuais do sistema de medições utilizado nos Estados Unidos. A palavra inglesa deriva do latim uncia, que significa “a duodécima parte” (ou “um doze avos”) e define bem a unidade de medida: uma polegada corresponde a 1/12 de um , ou seja, 2,54 centímetros.
Trocando os pés pelas mãos, no Brasil o nome da unidade faz referência à medida média da falange distal dos polegares – ou, em bom português, a extremidade do dedão da mão. E não é só aqui que o nome da unidade de medida está na ponta dos dedos: em língua catalã, chama-sepolzada; em francês, pouce; em italiano, pollice; em sueco, tum; entre outros.




3. Grama e quilograma 
 O protótipo internacional do quilograma
Quer saber quanto você pesa em litros? Fique sabendo que fazer esse cálculo não seria tão complicado assim. Isto porque o quilograma, unidade básica de massa do Sistema Internacional, tem massa igual ao do International Prototype Kilogram (o “Protótipo Internacional do Quilograma”), cujo peso é equivalente ao de um litro d’água em sua densidade máxima.
O nome da unidade deriva do latim gramma, que significa “pequeno peso”, fazendo com quequilograma seja o mesmo que “mil pequenos pesos”.



4. Arroba
 O termo vem do árabe “ar-rub”, que significa “a quarta parte”. O nome se deve ao fato de que a unidade de massa equivalia inicialmente a um quarto de 1 quintal – antiga medida de massa utilizada em Portugal, Brasil e Espanha. Hoje é convencionado no país que a arroba, utilizada para pesar porcos e gado, corresponde a15 kg.







5. Nó
 Conforme o carretel da barquinha se esvazia, é possível estimar a velocidade da navegação
Pode parecer um tanto estranho, mas é possível medir a velocidade em “nós” – principalmente se estiver dentro de um barco. O nome advém de uma antiga prática nas embarcações: era utilizada a barquinha (ou barca), aparelho criado em Portugal no século XVI, para estimar a velocidade do deslocamento da navegação. Jogando o batel (peça de madeira triangular) no mar, era possível medir o número de nós que se desprendiam do carretel em determinado tempo. Em média, o nó equivale a uma milha náutica por hora, ou seja, 1852 metros/hora.



6. Segundo
 9.192.631.770 ciclos da radiação correspondente à transição entre dois níveis de energia do átomo césio 133 no seu estado fundamental. Ou, 1 segundo. Este é o padrão de medição do tempo adotado em 1967 pelo Sistema Internacional de Medidas, utilizado para registrar com precisão o tempo em relógios atômicos.
 A marcação do tempo começou com os egípcios, por volta do ano 2000 a.C., mas, naquela época, a passagem era marcada tomando como base o movimento do sol e da lua – o que fazia com que a hora tivesse durações diferentes de acordo com a estação do ano. Gregos, persas e babilônicos aprimoraram o sistema, subdividindo o dia sexagesimalmente. Foi só bem depois disso que os cientistas perceberam que a rotação terrestre, usada até então como referência para divisão do tempo, era muito imprecisa. Definiu-se, então, o segundo como 1/31.556.925,9747 do tempo que a Terra levou para girar em torno do Sol a partir das 12 horas do dia 4 de janeiro de 1900.
Com o desenvolvimento dos relógios atômicos, a medição da transição entre dois níveis de energia de um átomo ou molécula tornou-se mais fácil, permitindo também que fosse possível medir o tempo com maior precisão. Assim, durante a 13ª Conferência Geral de Pesos e Medidas, em 1967, substituiu-se a definição antiga pela utilizada atualmente.


7. Libra
 A libra (ou pound, em inglês) é uma das unidades usuais do sistema de medições utilizado nos Estados Unidos. Apesar das diferentes definições ao longo dos anos, é convencionado hoje que 1 libra equivale a 0,45359237 quilogramas. O nome da unidade de massa deriva do latimlibra, que significa balança.








8. Pé
 Você provavelmente já usou seus pés para medir a distância entre dois pontos – como o tamanho da trave improvisada no futebol de rua, por exemplo – mas talvez não saiba que esta prática está longe de ser novidade. Usado como forma de medição de distância desde, no mínimo, a Grécia Antiga, a unidade de medida  equivale a 0,3038 metros (ou 12 polegadas) e é bastante utilizado em países como Estados Unidos e Inglaterra.






9. Jarda
 Os fãs de futebol americano com certeza já devem estar familiarizados com esta unidade de medida. Mas se você fica completamente perdido ao escutar o narrador falar que é a “terceira subida para as 10 jardas”, a gente traduz: ele quer dizer que é a terceira tentativa para percorrer com a bola uma distância igual a 10 vezes 0,9144 metros. Tudo vai fazer mais sentido você quando for assistir ao Super Bowl, no próximo dia 3 de fevereiro.
Equivalente também a 3 pés ou 36 polegadas, a jarda (ou yd, do inglês yard) não tem uma origem muito clara, mas uma das (mais divertidas) versões dá os créditos para o Rei Henrique I, da Inglaterra: ele teria determinado a jarda como a distância entre o seu nariz e o polegar do seu braço estendido.




10. Milha
 Você já sabe o que acontece quando o DeLorean atinge 88 milhas por hora no clássico do cinema De Volta Para o Futuro, e com certeza já ouviu falar nas 500 Milhas de Indianápolis. Mas que distância é essa que os americanos tanto adoram? Com inúmeras variações ao longo da história, a milha terrestre foi padronizada em 1959 e equivale a 1,609344 quilômetros, ou 5.280 pés. É normalmente utilizada em países de língua inglesa mas, segundo registros, a sua origem data da Roma Antiga, onde cada milha equivalia a 1000 passos (mille passus, no latim) dados pelo Centurião, e variavam entre 1400 e 1580 metros, aproximadamente.


11. Quartilho (ou pinto)
 "Depois de alguns pintos de cerveja…"
Você provavelmente nunca viu ninguém pedir ao garçom para descer mais um pinto de chope no Brasil, mas não estranharia se ouvisse a expressão na Europa ou nos Estados Unidos. Por lá, o pint, conhecido aqui como pinto ou quartilho, é uma medida de volume muito usada, mas seu valor pode variar em cada país – equivale a 568,26125 mL no Reino Unido e 473,176473 mL nos EUA, por exemplo.