Marco Aurélio da Silva Santos
Alexandre Versignassi
A reportagem de Marco Aurélio publicada no site "Mundo educação", proporciona ao leitor um contexto histórico de como surgiu a bomba atômica, que matou milhares de pessoas, no Japão, durante a segunda guerra mundial.
Segundo Marco, no ano de 1932, o cientista Ernest Rutherford, físico inglês, fez a descoberta do nêutron que mudou totalmente os métodos de estudar as propriedades do núcleo atômico.
Depois de Rutherford, outros ciêntistas como Otto Hahn e Lise Meitner, bombardearam átomos de urânio com nêutrons e descobriram que o urânio pode fissionar(processo de fissão nuclear) o elemento bário e o elemento criptônio. Com isso era possível criar uma reação em cadeia com capacidade de gerar grandes quantidades de energia e se esta ocorresse de forma descontrolada poderia provocar uma explosão de alto poder destrutivo.
Após essas descobertas surge uma nova arma altamente perigosa: a bomba atômica.
Mais cientistas empenharam-se em pesquisas sobre fissão e fusão nuclear, entre eles Einstein e Lise Meither, que refugiaram-se em outros países em razão das perseguições nazistas.
Depois de explicar sobre o surgimento da bomba atômica, Marco Aurélio situa os leitores ao contexto da segunda guerra mundial, onde o seu poder destrutivo foi testado.
Partindo do ano de 1941, quando os Estados Unidos entraram na segunda guerra mundial, após o bombardeiode Peal Harbor, Marco explica que os Estados Unidos iniciam uma operação ultra secreta para a construção de uma bomba atômica.
Em julho de 1945 começam os primeiros testes para a detonação da bomba. Nesse mesmo ano os nazistas se rendem, mas os japoneses não fazem o mesmo. Portanto no dia 16 de agosto de 1945 a bomba atômica é lançada sobre os céus de Hiroshima, matando milhares de pessoas civis. Mesmo assim o Japão não se rende.
Três dias depois outra bomba foi lançada, agora sobre a cidade de Nagasaki, causando mais mortes e com isso o fechamento da segunda guerra mundial.
Na revista Superinteressante, Alexandre Versignani publicou sobre o funcionamento da bomba atômica, reportagem esta que faz relação com a de Marco Aurélio já que as duas se completam. A primeira fala sobre a história do surgimento da bomba atômica e a segunda dos seus fundamentos.
Alexandre Versignani afirma que existem dois tipos de bomba atômica: A convencional, que destruíram as cidades de Hiroshima e Nagasaki e a apocalíptica bomba de hidrogênio que pode ser seis mil vezes mais poderosa que a outra.
Segundo Versignani a bomba convencional tem uma carga de dinamite que faz com que os átomos de urânio ou de plutônio, relativamente fáceis de "quebrar", se rompam, por causa disso o nome dela é bomba de fissão. Depois da quebra, parte da matéria que o formava transforma-se em energia pura.
Versignani revela que bastou um montinho de urânio do tamanho de uma bola de tênis para que a bomba de Hiroshima produzisse uma força equivalente à 15 mil toneladas de dinamite ou 15 quilotons, e levantasse um cogumelo atômico de 8 km.
Alexandre situa o leitor no contexto da guerra fria em que os Estados Unidos respondem a União Soviética com a bomba de hidrogênio. Ela funciona do jeito oposto a bomba de fissão: em vez de quebrar átomos, gruda uns nos outros. Desse jeito fica mais fácil arrancar energia a partir da matéria. Tanto que esse método é usado pelo próprio Sol para guardar calor. A primeira bomba de hidrogênio tinha 20 quilotons e gerou um cogumelo de 41 km de altura.
Tanto Marco Aurélio quando Alexandre Versignani concordam em um aspecto em suas respectivas reportagens: A bomba atômica mudou drasticamente a vida de toda a humanidade.
Referências:
1 - Como funciona a bomba atômica - Revista Superinteressante http://super.abril.com.br/ciencia/como-funciona-bomba-atomica-446471.shtml (Acessado em 29 de março de 2013 às 16h11min)
2 - A história do surgimento da bomba atômica - "Mundo Educação" http://www.mundoeducacao.com.br/fisica/a-historia-surgimento-bomba-atomica.htm (Acessado em 29 de março de 2013 às 16h13min)
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