quarta-feira, 19 de junho de 2013

Primeira percepção sobre Darwinismo Social hoje

Texto escrito por Bárbara Fortes.

Podemos perceber o Darwinismo Social ainda muito presente em nossa sociedade. Estudamos isso e aprendemos como essa teoria começou a ser utilizada, e muitas vezes pensamos que isso é algo muito arcaico, mas basta olhar para nossa sociedade, para os países e guerras que ainda existem, e veremos que esse conceito continua muito presente em nosso dia a dia.
Podemos perceber isso com pequenos atos, por exemplo quando vemos alguma pessoa pobre ou muito carente e pensamos “coitadinho” como se essa pessoa fosse inferior a nós e dignos de pena. Outra situação também, muito presente em nosso país, é o fato de pessoas com alto poder aquisitivo se acharem superiores daqueles mais pobres: eles dirigem seus carros enormes, comem em restaurante caros e moram no prédio mais alto da cidade e acham que apenas por isso tem o direito de olhar com nojo e menosprezar qualquer pessoa que não se encaixe em seus padrões. Temos também aqueles que ainda acham que: Nordestino não é pessoa, que no Norte só tem Índio e que o Acre não existe, mas esquecem que na verdade são todos iguais e da mesma nacionalidade.Não é cabível então, cultivar esse tipo de pensamento, que não tem nenhum fundamento.
Policiais invadem morros, favelas, e acham que tem o direito de bater e prender quem ele bem quiser, afinal são quase todos negros e pobres, por tanto, inferiores. Muitos países Europeus “torcem” o nariz para estrangeiros, isso porque essa ideologia de que são mais evoluídos, e por isso, superiores do que muitas pessoas de países emergentes, já está totalmente instalada dentro deles.

Essas idéias de sociedades mais evoluídas do que outras, veio da teoria de Darwin que diz que existe uma seleção natural, onde as espécies mais adaptadas ao meio são mais fortes do que aquelas que ainda não sofreram essa evolução. Essa teoria levou a ideia de que a sociedade funciona desse jeito, onde existem tipos de sociedade mais evoluídos do que outras, então é preciso que essas “superiores” ajudem as outras a evoluírem também, mesmo sem que eles, sequer, tenham pedido ajuda. 

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