sexta-feira, 29 de março de 2013

Resenha de física 2


Descoberta a origem das auroras boreais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/07/2008

[Imagem: NASA]
O artigo científico presente no site Inovação Tecnológica se baseia na pesquisa de cientistas da missão THEMIS (Time History of Events and Macroscale Interactions during Substorms). A pesquisa, que teve início em fevereiro de 2007, teve como resultado a descoberta da origem das auroras boreais através de cinco satélites e uma rede de 20 observatórios terrestres espalhados pelo Canadá e Alaska. "Nós descobrimos o que faz as Luzes do Norte dançarem," disse o professor Vassilis Angelopoulos, da Universidade da Califórnia, e coordenador dos estudos.
Esses satélites alinham-se uma vez a cada quatro dias e sincronizam-se com os 20 observatórios. Os observatórios possuem magnetometros e câmeras que medem a luz das auroras por meio de partículas que fluem ao longo do campo magnético da Terra e das correntes elétricas que essas partículas geram, e conseguem, assim, determinar onde e quando uma subtempestade boreal vai começar.
De acordo com a pesquisa, as auroras boreais - também conhecidas como Luzes do Norte (no Ártico) ou Luzes do Sul (na Antártida) - se originam a partir de explosões de energia magnética que ocorrem a um terço da distância entra a Terra e a Lua. Essas explosões alimentam “subtempestades” que causam brilhos repentinos e rápidos.
[Imagem: NASA]
O processo fundamental do fenômeno é o chamado reconexão magnética, que é comum e ocorre por todo o Universo quando linhas de campos magnéticos sob pressão assumem um novo formato repentinamente, como por exemplo, uma borracha que tenha sido esticada além do seu ponto de ruptura.
Com essa descoberta, as indústrias de telecomunicação poderão pensar em uma solução para o problema das intensas tempestades espaciais que acompanham as subtempestades que podem interromper as comunicações de rádio, os sinais de GPS e as quedas no fornecimento de energia.

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