Os problemas existentes na
América Latina iniciaram-se com a cobiça dos portugueses e espanhóis sobre
nosso ouro e prata. Posteriormente, no início do século XX, os EUA almejavam de
forma voraz as rotas marítimas do canal do Panamá. Na segunda metade desse
mesmo século, o comunismo quis penetrar na região, tanto através da subversão
geopolítica dos soviéticos quanto da ideológica dos chineses. Atualmente muitas
pessoas acham que tudo isso pertence ao passado e que o imperialismo já acabou
e não vai mais voltar. Mas na realidade os estrangeiros ainda farejam essas
terras só que hoje o fazem de uma maneira muito diferente.
Segundo o livro “As
veias abertas da América Latina”:
"É a América Latina, a região das veias
abertas. Desde o descobrimento até nossos
dias, tudo se transformou em capital europeu ou, mais tarde, norte-americano, e como tal
tem-se acumulado e se acumula até hoje nos distantes centros de poder. Tudo: a terra,
seus frutos e suas profundezas, ricas em minerais, os homens e sua capacidade de trabalho e de consumo, os recursos naturais e os recursos humanos. O modo de produção e a
estrutura de classes de cada lugar têm sido sucessivamente determinados, de fora, por
sua incorporação à engrenagem universal do capitalismo. A cada um dá-se uma função,
sempre em benefício do desenvolvimento da metrópole estrangeira do momento, e a
cadeia das dependências sucessivas torna-se infinita, tendo muito mais de dois elos, e por
certo também incluindo, dentro da América Latina, a opressão dos países pequenos por
seus vizinhos maiores e, dentro das fronteiras de cada país, a exploração que as grandes
cidades e os portos exercem sobre suas fontes internas de víveres e mão de obra." - Há
quatro séculos já existiam dezesseis das vinte cidades latino-americanas mais populosas
da atualidade. Para os que concebem a História como uma disputa, o atraso e a miséria da América
Latina são o resultado de seu fracasso. Perdemos, outros ganharam. Mas acontece que
aqueles que ganharam, ganharam graças ao que nós perdemos: a história do subdesenvolvimento da América Latina integra, como já se disse, a história do desenvolvimento do
capitalismo mundial. Nossa derrota esteve sempre implícita na vitória alheia, nossa riqueza gerou sempre a nossa pobreza para alimentar a prosperidade dos outros: os impérios e seus agentes nativos."
dias, tudo se transformou em capital europeu ou, mais tarde, norte-americano, e como tal
tem-se acumulado e se acumula até hoje nos distantes centros de poder. Tudo: a terra,
seus frutos e suas profundezas, ricas em minerais, os homens e sua capacidade de trabalho e de consumo, os recursos naturais e os recursos humanos. O modo de produção e a
estrutura de classes de cada lugar têm sido sucessivamente determinados, de fora, por
sua incorporação à engrenagem universal do capitalismo. A cada um dá-se uma função,
sempre em benefício do desenvolvimento da metrópole estrangeira do momento, e a
cadeia das dependências sucessivas torna-se infinita, tendo muito mais de dois elos, e por
certo também incluindo, dentro da América Latina, a opressão dos países pequenos por
seus vizinhos maiores e, dentro das fronteiras de cada país, a exploração que as grandes
cidades e os portos exercem sobre suas fontes internas de víveres e mão de obra." - Há
quatro séculos já existiam dezesseis das vinte cidades latino-americanas mais populosas
da atualidade. Para os que concebem a História como uma disputa, o atraso e a miséria da América
Latina são o resultado de seu fracasso. Perdemos, outros ganharam. Mas acontece que
aqueles que ganharam, ganharam graças ao que nós perdemos: a história do subdesenvolvimento da América Latina integra, como já se disse, a história do desenvolvimento do
capitalismo mundial. Nossa derrota esteve sempre implícita na vitória alheia, nossa riqueza gerou sempre a nossa pobreza para alimentar a prosperidade dos outros: os impérios e seus agentes nativos."
Após alguns modelos
frustrados e o estabelecimento do neoliberalismo, a desigualdade entre países
emergentes e as superpotências se acentuou. Os países mais ricos e
imperialistas sobrepuseram-se aos mais pobres, explorando suas riquezas,
gerando assim sua decadência.
Queremos um mundo
mais igualitário no qual os Estados se preocupem menos em conquistar mercados
internacionais. Um mundo em que o capitalismo se difunda com ideias socialistas
e garanta a igualdade de oportunidades e o bem estar social de todas as nações.
O nosso trabalho visa abordar os
problemas existentes na América Latina e buscar a memória histórica dessa
região para explicar a sua decadência atualmente.
Para isso vamos pautar os cinco
períodos mais marcantes:
1)
Conquista
e colonização portuguesa e espanhola
2)
Independências
3)
Imperialismo
4)
Autoritarismo
e ditadura
5)
Populismo
Grupo: Mariana Suzuki (nº19);
Larissa Figueira (nº12); Sarah Mafeis (nº26); Letícia Campos (nº14) e Victoria
Fukuda (nº28).
Nenhum comentário:
Postar um comentário