quarta-feira, 19 de junho de 2013

Darwinismo Social


    É o Principio a partir do qual as sociedades se modificam e se desenvolvem de forma semelhante, segundo um mesmo modelo, essas transformações representam a passagem desse individuo ou sociedade para um nível superior, até chegar no mais alto nível que é a sociedade capitalista industrial do século XIX. 
     Esse pensamento foi baseado nos modelos teóricos desenvolvido pelo biólogo Charles Darwin. Dizia Darwin que as espécies eram pressionadas pela seleção natural, obrigando-se a evoluir e adaptar-se cada vez melhor no novo ambiente para garantir a sua sobrevivência e a sobrevivência de suas gerações.
     O surgimento do Darwinismo social teve início quando a Europa estava passando por crises nas pequenas indústrias e negócios. Essa crise de superfaturamento das grandes industrias foi alavancada após a Revolução Burguesa que destruiu a velha ordem feudal e a criação da nova ordem capitalista. Com essa desordem nas pequenas indústrias que não conseguiam acompanhar o ritmo capitalista começa a surgir uma guerra concorrencial onde as empresas sobreviventes da crise se unem, disputando entre elas o mercado existente e a livre concorrência
     A Europa passa por excedentes dividas com grandes banqueiros, e a única saída era encontrar matéria-prima e mão-de-obra barata. Com essa busca, a Europa se volta a conquistar impérios além do mar, como a África e a Ásia. Após a conquista dessa nova mão-de-obra, os Europeus passam a lidar com diferentes princípios de civilização, por exemplo as castas sem mobilidade da Índia, a poligamia e politeísmo Africano, a economia baseada na agricultura de subsistência da China. Todos esses “problemas sociais” deveriam ser transformados em um único modelo de civilização. Nesse momento é utilizado o Darwinismo Social como missão civilizatória. A conquista Europeia definia todos os povos como menos evoluídos e necessitados de evolução. Essa era a desculpa dada na hora da colonização e conquistas desses povos Africanos e Asiáticos, mas o verdadeiro proposito era a aquisição de mão de obra.
A análise da sociedade no século XIX serviu como a justificativa para a ação política e econômica europeiasobre a África e a Ásia, sem que se avaliassem as consequências do que se entendia, em termos sociais, por mais forte ou mais evoluído. Pressupõe-se que a competitividade seja o princípio natural e, portanto, universal e exterior a vontade e discernimento dos próprios homens, que assegura a sobrevivência do melhor, do mais forte e do mais adaptados.

Kevin Weingertner Meiller, nº11

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