O filme se inicia mostrando a
realidade do início do século XXII – em meados de 2154- momento no qual os
seres humanos passam a explorar o tão desejado “planeta” Pandora. Este é o
território da tribo dos Na’vis, considerados mais primitivos que os seres
terrestres mas com uma maior capacidade física e muito ligados à sua própria cultura,
língua e divindades.
O que desperta o interesse nessa
terra tão diferente é a existência de um mineral muito valioso aos seres
humanos, que revolucionaria a produção de energia. Porém, Pandora possui
barreiras naturais que dificultam a invasão de indivíduos diferentes, como: o
ar não compatível ao nosso e uma fauna nativa bela e perigosa. Para conseguir
dominar esse “planeta” os humanos criaram o Programa Avatar, com alta
tecnologia, e o “avatar” (uma réplica do corpo dos nativos, feito sob medida
para um humano se conectar através de sua atividade cerebral).
De um lado ficaram os militares,
visando uma invasão a força, travando uma verdadeira guerra contra os nativos a
fim de seu próprio lucro sobre eles. E de outro lado os cientistas, acreditando
em uma aproximação passiva e investindo anos de pesquisas para entender os indivíduos
e seus hábitos.
Não é preciso falar mais sobre a
história para notarmos um imperialismo explícito: os terrestres buscam a
matéria-prima de Pandora e para isso, percebem que precisam conquistar os Na’vis
e reorganizá-los sob novos moldes, formando colônias submissas. Essa conquista,
em primeiro momento, tentou “civilizar” os nativos como forma de “elevar” o "planeta" de seu estado primitivo a um nível desenvolvido como os humanos.
Portanto, através do “avatar”, os homens chegariam até os nativos e tentariam
convencê-los a deixar seu lar para que pudesse ser explorado – levando em
consideração que na Terra, a natureza está quase destruída por completa,
justificando a busca de um novo local de exploração. Mesmo a atmosfera e o
ambiente do “planeta” sendo muito hostis, os lucros explicaram a exploração do
mesmo, fazendo com que os capitalistas atacassem Pandora sem piedade, destruindo
civilizações em nome do dinheiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário