Genética Da Pelagem Dos Coelhos:
Prof. Hélio Apostolo
O artigo a seguir foi
organizado pelo Prof. Hélio Apóstolo,
professor de biologia na unidade Madureira III do Sistema Elite de Ensino, no
Rio de Janeiro. Tal sistema de ensino que atua hoje em dia em 6 estados brasileiros
com 17 unidades próprias distribuídas no Rio De Janeiro, Pára, Minas Gerais,
São Paulo, Rio Grande Do Sul e Paraná.
O professor aborda um tema
bem comentado no mundo da biologia: a polialelia. A polialelia não é nada mais
e nada menos do que uma variação de genes num mesmo par de alelos, ou seja, são
chamados alelos múltiplos; Hélio explica que isso significa dizer que nós não
possuímos mais de um par para uma determinada característica, entretanto há uma
variação num mesmo par de alelos. O professor continua argumentando e
esclarecendo resumidamente que isso ocorre quando em um par de genes alelos
existem mais de um tipo de gene para esse par. Há então entre ‘aspas’ a interação
de um gene no mesmo par de alelos.
A proeminência do assunto tratado
pelo biólogo nos remete, inclusive, diretamente a um dos inúmeros fragmentos do
mundo biológico: a genética (matéria dada no 3º ano do ensino médio que
cursamos atualmente).
Durante seu comentário ele chama
a atenção para a importância do estudo de exemplos que nós ‘convivemos’ no
dia-a-dia ou na prática em relação aos alelos múltiplos, tais como a pelagem
dos coelhos e o sistema sanguíneo, exemplos clássicos; porém iremos considerar
mais especificamente a pelagem dos coelhos.
Hélio inicia o estudo citando
que nos coelhos há quatro tipos de colorações, ou seja, pelagens que são:
Selvagem ou Aguti (pele castanho-acinzentada), Chinchila (cinzento-prateado),
Himalaia (pelagem branca com extremidades pretas) e Albina (pelagem branca);
tais colorações podem ser atribuídas aos genes “C, c¹², c² e c”
respectivamente. Como já acrescentado, o professor afirma que essa variação de
genes ocorrida no próprio par de alelos, consequentemente gera quatro
combinações de coloração as pelagens dos coelhos; onde por sua vez, ocorrem
variações fenotípicas em cima das variações genotípicas ilustrado a seguir:
Variando o gene, varia a apresentação
desse gene.
Prosseguindo, ele mostra
também a relação que há entre esses genes, na qual a biologia chama de “Relação
de Dominância”, que pode ser exemplificado onde o gene Selvagem (ou Aguti)
domina o gene Chinchila o gene Himalaia e o gene Albino (C>c¹²>c²>c);
já o gene Chinchila (mesmo sendo recessivo ao Aguti) exerce uma dominância
tanto no Himalaia quanto no Albino (c¹²>c²>c); e o gene Himalaia, somente
no Albino (c²>c), deixando claro a entender que o Albino (c) é recessivo aos
demais genes citados. Consequentemente as combinações de tais genes, vão gerar
os quatros fenótipos do pelo do coelho. Para detalhar mais sua explicação autor usa um
quadro de demonstração genético separados por FENÓTIPOS E GENÓTIPOS:
Legenda: C=C; c^ch=c¹²; c^h=c²; c^a=c
Tomemos a seguinte genealogia: um macho Chinchila, filho de fêmea
albina, é cruzado com uma fêmea selvagem, e um dos descendentes é Himalaia.
Qual é a probabilidade de que esse macho, novamente cruzado com essa mesma
fêmea, venha a ter filhotes Chinchila?
Fêmea albina (cc) X ? ;
Macho chinchila (c¹² c) X
fêmea selvagem (C c²);
Filhote Himalaia (c² c).
O macho Chinchila
recebeu, de sua mãe, um gene c, com certeza, pois ela era albina. Seu
genótipo é c¹² c. Cruzado com uma fêmea selvagem, esse macho gerou um
descendente Himalaia. Como ele não possui o gene c², ele foi transmitido
pela fêmea, para esse filhote.
Na descendência desse cruzamento, os possíveis genótipos são:
Legenda: C=C; c^ch=c¹²; c^h=c²; c=c
Dessa descendência, são
chinchila apenas os animais de genótipo c¹² c², e a probabilidade de nascimento
de filhotes com esse genótipo é de 1/4 ou 25%.
Como já aprendemos
em uma série com n alelos múltiplos, a quantidade de genótipos
diferentes é determinada por:
Desde a introdução do
assunto até seu fim, é digna de nota a objetividade de como foi encarado o tema.
Conclui-se então que não foi apenas prático como também muito intenso em seus esclarecimentos
e ilustrações em geral. Tratando-se num contexto externo, onde visa atingir de
um modo mais comum e bem mais planeado “matematicamente”, acredito que o
professor tenha atingido esse alvo. Nota-se que no artigo que Hélio discute com
seus internautas, seu objetivo maior parece ser chamar atenção a este assunto escassamente
explanado e tão ímpar, o que o torna a parecer complexo; o que dá a entender
que se torna um contexto um tanto quanto interno, de entendimento e julgamento
exclusivo do leitor. O artigo também, por ser bem objetivo não abrange outros
assuntos a não ser a da Genética das Pelagens Dos Coelhos, e a questão dos
Grupos Sanguíneos.
Referências:
Bibliografia:
https://www.youtube.com/watch?v=cDIWBh_fA7k
(Primeiros 6 minutos)
Daniel Silva, Assovio A Jato.
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