sexta-feira, 12 de abril de 2013

Por tão poucos terem tanto é que tantos têm tão pouco

O capitalismo que surgiu na passagem da Idade Média para Moderna, com a burguesia que buscava obter lucro por meio de atividades comerciais, se intensificou ano após ano. Divididas nas fases Comercial, Industrial, Financeiro e Informacional, o capital passou também por suas crises.



A riqueza econômica é e continuará sendo resultado do trabalho, o acúmulo da produção em massa. A interpretação da teoria clássica do valor-trabalho de Karl Marx que também compreende outras perspectivas, em relação a Adam Smith e David Ricardo, se encontra no fato de que a riqueza social é medida com base no tempo de trabalho necessário para produzir mercadorias, mas que a partir da Revolução Industrial, a substituição do trabalho manual por máquinas, fez cada vez menos que o trabalho direto fosse necessário para a produção dos produtos, ao mesmo tempo em que ele continuou a ser a principal referência para compor o seu valor. Marx ainda distingue valor e preço. Enquanto o segundo está sujeito a flutuações geradas por fatores políticos (intervenção cambial, medidas protecionistas, etc) e de demanda, o primeiro está ligado aos fatores necessários para a sua produção (matérias primas, máquinas e trabalho).  

“ quanto mais cresce o capital produtivo, tanto mais se expandem a divisão do trabalho e o emprego da maquinaria. Quanto mais se expandem a divisão do trabalho e o emprego da maquinaria, tanto mais se expande a concorrência entre os operários, tanto mais se contrai o seu salário.” – Karl Marx.

Iniciada no século XX, esta fase do Capitalismo Monopolista-Financeiro vai ter no sistema bancário, nas grandes corporações financeiras e no mercado globalizado as molas mestras de desenvolvimento. Podemos dizer que este período está em pleno funcionamento até os dias de hoje.
Grande parte dos lucros e do capital em circulação no mundo passa pelo sistema financeiro. A globalização permitiu as grandes corporações produzirem seus produtos em diversas partes do mundo, buscando a redução de custos. Estas empresas, dentro de uma economia de mercado, vendem estes produtos para vários países, mantendo um comércio ativo de grandes proporções. Os sistemas informatizados possibilitam a circulação e transferência de valores em tempo quase real. Apesar das indústrias e do comércio continuarem a lucrar muito dentro deste sistema, podemos dizer que os sistemas bancário e financeiro são aqueles que mais lucram e acumulam capitais dentro deste contexto econômico atual. Sendo assim o mundo inteiro está interligado, e quando há alguma crise na economia podemos sentir abalos por mínimos que sejam, acabam interferindo em nosso país. E nos dias atuais a nossa produção capitalista é muito contraditória entre a produção e a mais valia. É por isso que o conceito de trabalho produtivo (entendido como aquele que produz mais-valia) ganha relevância nos dias atuais.

Referências: 

http://www.herramienta.com.ar/foro-capitalismo-en-trance/interpretacoes-sobre-o-capitalismo-atual - Acesso em 11/04/13 
http://www.suapesquisa.com/capitalismo/ - Acesso em 11/04/13

https://pt.wikipedia.org/wiki/Capitalismo - Acesso em 11/04/13

http://www.infoescola.com/historia/capitalismo/ - Acesso em 11/04/13


Priscila Ribeiro n° 23

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