Aplicativo para celular cria uma rede solidaria |
Conectar organizações sem fins lucrativos que precisam de ajuda com quem quer
ajudar. Tudo isso com a rapidez de alguns cliques, utilizando um aplicativo para
celulares. A ideia simples, que leva à palma da mão a soma entre solidariedade e
tecnologia, embarca no dia 2 de maio um grupo de Santos aos Estados Unidos para
representar o Brasil na final do Technovation Challenge, um concurso
que incentiva a participação de mulheres na área tecnológica.
Cinco alunas do Ensino Médio do Colégio Universitas são as responsáveis pelo SolidárieAPP, um aplicativo projetado na plataforma Android, do Google, para pessoas que querem encontrar, conectar e compartilhar experiências de voluntariado.
O grupo intitulado 'Solidárias' é composto por Nathália Goes de Almeida, Victória Barbosa Fernandes Chequeleiro, Joyce Marina Blanco Silva, Andressa do Nascimento Silveira e Maria Eugênia Gomes Mantyk. Sob a coordenação do professor de Física João Rosa, as meninas desenvolveram o aplicativo e foram para a última etapa do concurso, patrocinado por grandes nomes na internet como o buscador Google e as redes sociais Twitter e Linkedin.
Nathália conta que o projeto surgiu de uma ação social que há na escola. "Muitos amigos querem ajudar as instituições, mas não sabem onde ir ou com quem falar. Pensamos então em criar algo que facilitasse essa conexão. Nossa missão é ligar as pessoas que desejam ajudar com quem precisa de ajuda, assim, nenhuma oportunidade de ação é desperdiçada", diz.
Cinco alunas do Ensino Médio do Colégio Universitas são as responsáveis pelo SolidárieAPP, um aplicativo projetado na plataforma Android, do Google, para pessoas que querem encontrar, conectar e compartilhar experiências de voluntariado.
O grupo intitulado 'Solidárias' é composto por Nathália Goes de Almeida, Victória Barbosa Fernandes Chequeleiro, Joyce Marina Blanco Silva, Andressa do Nascimento Silveira e Maria Eugênia Gomes Mantyk. Sob a coordenação do professor de Física João Rosa, as meninas desenvolveram o aplicativo e foram para a última etapa do concurso, patrocinado por grandes nomes na internet como o buscador Google e as redes sociais Twitter e Linkedin.
Nathália conta que o projeto surgiu de uma ação social que há na escola. "Muitos amigos querem ajudar as instituições, mas não sabem onde ir ou com quem falar. Pensamos então em criar algo que facilitasse essa conexão. Nossa missão é ligar as pessoas que desejam ajudar com quem precisa de ajuda, assim, nenhuma oportunidade de ação é desperdiçada", diz.
O professor João Rosa com as alunas ´solidárias´. Juntos, eles embarcam em maio
para Califórnia, nos EUA
Para a escolha das alunas que participariam do concurso, uma exigência: o
domínio da língua inglesa. "Como a final ocorre nos EUA e a apresentação do
projeto é presencial, as estudantes tinham que dominar bem o inglês. Após alguns
testes, as cinco foram selecionadas. Desde janeiro, o projeto está sendo
elaborado", conta a diretora Ana Célia Tosi Ciola
Mazzetto.
Prêmio de US$ 10 mil Por enquanto, o projeto existe, mas é apenas um protótipo. Se ganharem a final em São Francisco, na Califórnia, os US$ 10 mil oferecidos como prêmio serão utilizados no desenvolvimento do aplicativo. "Após ser desenvolvido, ele poderá ser utilizado em todo o mundo como uma rede de solidariedade. Cada cidade pode cadastrar ali suas instituições, facilitando o acesso de voluntários. Solidárie é uma ferramenta que pode fazer um grande impacto positivo na sociedade", afirma Nathália. O professor e coordenador do grupo conta que chegar à última etapa do Technovation Challenge não foi fácil. "Mais de 180 grupos de inscreveram, de todo o mundo. Agora na final, ficamos em segundo lugar. Disputamos com 7 equipes americanas, uma da Inglaterra e outra da Nigéria, mas estamos confiantes. Nosso projeto é muito bom. Tenho certeza que elas (alunas) se sairão muito bem na apresentação", diz Rosa. No aplicativo, os usuários encontram um mapa que mostra as entidades mais próximas e as oportunidades de voluntariado. As instituições podem listar as suas necessidades e criar um perfil com foto, endereço para contato e breve resumo de sua missão e objetivos. Os interessados em atuar como voluntários podem enviar mensagens pelo aplicativo ou entrar diretamente em contato pelo telefone informado. Haverá ainda integração com o Facebook e o Instagram, que permite aos usuários fazer check-in na instituição, criar um álbum com fotos de seu próprio trabalho e compartilhar com outros usuários e amigos. "A proposta do programa era desenvolver um aplicativo que ajudasse a resolver um problema da comunidade. O nosso aplicativo se adapta às exigências", afirma o professor.
Coordenadora americanaA parceria com o colégio da região é uma iniciativa da ex-aluna da turma de 2000, Mariana Rutigliano, que atualmente mora em São Francisco e é a Diretora de Marketing da Iridescent, organização responsável pelo Technovation Challenge.
Quem quiser acompanhar o projeto pelo Facebook pode curtir a página: SolidarieAPP.Mariana, a coordenadora do grupo 'Solidárias' nos EUA, considera a iniciativa fundamental para mudar o panorama da criação de tecnologia. "O mercado de programação e ciências da computação é grande, em plena expansão e com salários altíssimos, mas formado massivamente por homens. Enquanto isso, as mulheres, as principais usuárias de tecnologia, não estão participando desse processo de criação", afirma. Quem quiser conhecer um pouco mais sobre o projeto pode acessa o site http://www.solidarias.com.br. Quem quiser acompanhar o projeto pelo Twitter pode seguir: SolidarieApp. |
Olá Meninas! Amei a ideia e o projeto de vocês! e gostaria de saber em que pé está?! Já conseguiram criar o aplicativo?!
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