Na primeira metade do ano de 2013 o Brasil se deparou com um acúmulo de injustiças que gerou um sentimento revolucionário no cidadão brasileiro. Motivadas pelas redes sociais, as manifestações tiveram como ponta pé inicial a indignação quanto ao valor das passagens dos transportes públicos ao redor de todo o país.
Durante os meses de junho e julho o apoio popular era crescente e a repercussão do movimento era internacional. A imensidão dos protestos proporcionou uma expansão nos temas à serem revogados, fazendo com que a corrupção, a melhoria nos serviços públicos e os gastos excessivos na Copa do Mundo virassem tópicos de queixa.
No decorrer do movimento, foram percebidas atitudes que incomodaram uma certa parcela da população e que por outra parcela eram fortemente apoiadas. Atitudes como a repressão violenta dos policiais, o caráter anti-partidário e centralizador e o patriotismo exagerado estavam presentes.
A manipulação da mídia quanto à violência nos protestos teve uma repercussão relevante na atitude dos manifestantes, pois era dado um enfoque especial a "parte ruim" das manifestações, fazendo indiretamente com que o peso popular diminuísse.
O objetivo do nosso projeto é utilizar da Memória-Histórica para ilustrar as manifestações atuais através do período ditatorial brasileiro e seus recursos e princípios. Muitos desses medos que surgiram com as atitudes de alguns manifestantes e da mídia se relacionam com condutas do período militar, fazendo com que possamos enxergar as práticas de hoje em dia como consequências da época vivida pelas gerações anteriores à nossa.
Bárbara Fortes - nº 01
Carolina Woods - nº 03
Mariangela Titato - nº 20
Rafaella Imakawa - nº 24
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