Após
a Primeira Guerra Mundial (1918), os EUA era o país mais rico do
planeta. Além das fábricas de automóveis, os EUA também era um
dos maiores produtores de aço, comida enlatada, máquinas, petróleo,
carvão, entre outros produtos industrializados.
Nos
10 anos seguintes, a economia norte-americana continuava crescendo
causando euforia entre os empresários. Foi nessa época que surgiu a
famosa expressão “American
Way of Life”
(Modo de Vida Americano). O mundo invejava o estilo de vida dos
americanos.
Os Estados Unidos começaram a experimentar um período de grande prosperidade e desenvolvimento, também conhecido como os loucos anos 20, ou os anos felizes, suportado pela grande expansão do capitalismo, pelo enorme aumento da produção industrial , pelo alargamento dos mercados aliados aos elementos de crédito necessários e a publicidade, pelo consumo e produção de massa, grande poder de compra, entre outros.
Os Estados Unidos começaram a experimentar um período de grande prosperidade e desenvolvimento, também conhecido como os loucos anos 20, ou os anos felizes, suportado pela grande expansão do capitalismo, pelo enorme aumento da produção industrial , pelo alargamento dos mercados aliados aos elementos de crédito necessários e a publicidade, pelo consumo e produção de massa, grande poder de compra, entre outros.
Com
toda esta expansão
econômica foi
possível promover a investigação de modo a criar novas
invenções que
pudessem melhorar a qualidade
de vida dos americanos.
Assim,
com o recurso ao crédito sustentado pela expansão do
capitalismo, os americanos compravam tudo o que considerassem que
lhes era essencial para manter um nível de
vida mais elevado.
Dizia-se
também na altura que "consumir
era um ato de patriotismo pois ajudava os EUA a crescer ainda mais".
Surgiram
assim inúmeras inovações a vários níveis como por exemplo: o
automóvel, dando um maior destaque ao modelo
Ford T ;
vários electrodomésticos como
o fogão e o aspirador ; o cinema,
e
a importância de Hollywood, destacando
figuras comoCharlie Chaplin e Rodolfo
Valentino ;
a
música, essencialmente o jazz;
a
moda e grandes estilistas.
Entretanto
os americanos iludidos com essa prosperidade aparente, compraram
várias ações em diversas empresas, até que no dia 24 de outubro
de 1929, começou a pior crise econômica da história
do capitalismo.
Vários
fatores causaram essa crise:
- Superprodução
agrícola:
formou-se um excedente de produção agrícola nos EUA,
principalmente de trigo, que não encontrava comprador, interna ou
externamente.
- Diminuição
do consumo:
a indústria americana cresceu muito; porém, o poder aquisitivo da
população não acompanhava esse crescimento. Aumentava o número de
indústrias e diminuía o de compradores. Em pouco tempo, várias
delas faliram.
- Livre
Mercado:
cada empresário fazia o que queria e o Estado não interferia na
economia.
*Quebra
da Bolsa de
Nova York:
de 1920 a 1929, os americanos compraram ações de diversas empresas.
De repente o valor das ações começaram a cair. Os investidores
quiseram vender as ações, mas ninguém queria comprar. Esse quadro
desastroso culminou na famosa “Quinta-Feira Negra” (24/10/1929) –
dia que a Bolsa sofreu a maior baixa da história).
Muitos
empresários não sobreviveram à crise e foram à falência, assim
como vários bancos que emprestaram dinheiro não receberam de volta
o empréstimo e faliram também.
A quebra da bolsa trouxe medo, desemprego e falência. Milionários descobriram, de uma hora para outra, que não tinham mais nada e por causa disso alguns se suicidaram. O número de mendigos aumentou.
A quebra da bolsa trouxe medo, desemprego e falência. Milionários descobriram, de uma hora para outra, que não tinham mais nada e por causa disso alguns se suicidaram. O número de mendigos aumentou.
A
quebra da bolsa afetou o mundo inteiro, pois a economia
norte-americana era a alavanca do capitalismo mundial. Para termos
uma ideia, logo após a quebra da bolsa de Nova York, as bolsas de
Londres, Berlin e Tóquio também quebraram.
A
crise fez com que os EUA importassem menos de outros países, como
consequência os outros países que exportavam para os EUA, agora
estavam com as mercadorias encalhadas e, automaticamente, entravam na
crise.
Em
1930, a crise se agravou. Em 1933, Roosevelt foi eleito presidente
dos EUA e elaborou um plano chamado New
Deal.
O Estado passou a vigiar o mercado, disciplinando os empresários,
corrigindo os investimentos arriscados e fiscalizando as especulações
nas bolsas de valores.
Outra medida foi a criação de um programa de obras públicas. O governo americano criou empresas estatais e construiu estradas, praças, canais de irrigação, escolas, aeroportos, portos e habitações populares. Com isso, as fábricas voltaram a produzir e vender suas mercadorias. O desemprego também diminuiu. Além disso, o New Deal criou leis sociais que protegiam os trabalhadores e os desempregados.
Outra medida foi a criação de um programa de obras públicas. O governo americano criou empresas estatais e construiu estradas, praças, canais de irrigação, escolas, aeroportos, portos e habitações populares. Com isso, as fábricas voltaram a produzir e vender suas mercadorias. O desemprego também diminuiu. Além disso, o New Deal criou leis sociais que protegiam os trabalhadores e os desempregados.
O
New Deal alcançou bons resultados para a economia norte-americana.
Essa
terrível crise que atravessou a década ficou conhecida como Grande
Depressão.
Os
efeitos econômicos da depressão de 30 só foram superados com o
inicio da Segunda
Guerra Mundial,
quando o Estado tomou conta de fato sobre a economia ajudando a
ampliar as exportações. A guerra foi então, uma saída natural
para a crise do sistema capitalista.
Larissa Figueira - nº12
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