Formação dos raios e o excesso dos mesmos no Brasil
De acordo com o artigo "A física dos raios", por Prof. Cláudio, encontrado no site Quartzo de Plasma, os raios são criados por nuvens cumulonimbus que tem uma extensão vertical, diferente das outras, e são essa que causam trovões, chuvas fortes, trovões, granizos, etc. Essas nuvens são formadas quando ar quente e o ar úmido se elevam em um ambiente estável e então surge a trovoada.
A teoria usada para explicar a formação dos raios, e que é um consenso entre os cientistas, é a que diz que a eletrização surge a partir das partículas de gelo, água e granizo que existe nas nuvens. O granizo sendo mais pesado do que o ar, e ao colidir com outras partículas, fica carregado negativamente, e os cristais de gelo ficam carregados positivamente. Devido a esse fato, as nuvens das tempestades ficam carregadas negativamente em baixo e positivamente em cima.
Quando a nuvem fica muito carregada com essas cargas positivas e negativas, o ar – que funciona como um isolante elétrico – não consegue mais isolar essa nuvem e passa a ser um condutor. Ocorrem faíscas por causa das recombinações de elétrons e íons. O relâmpago surge quando há um grande acúmulo de carga entre a nuvem e o chão. Essa nuvem produz um campo elétrico e depois o ar só faz sua parte como condutor elétrico.
É possível perceber que o autor do artigo se baseia nas teorias propostas pelo cientista Benjamin Franklin no século XVIII.
Segundo o artigo “Brasil: o país dos 100 milhões de raios", por Antonio Carlos Fon e Maria Inês Zanchetta, do site da revista Super Interessante, dos 3,12 bilhões de raios que caem em todo o mundo durante um ano, 100 milhões caem aqui em nosso país. Esses números foram divulgados através de uma pesquisa feita em São José dos Campos, São Paulo, por uma equipe de cientistas do grupo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Nesse artigo é dito que essa pesquisa, que está sendo feita desde 1989, consta em usar enormes balões, do tamanho de um prédio de 20 andares, para medir a carga elétrica dos relâmpagos que atingem a região Sudeste do País, com a ajuda de sensores elétricos, sensores de raio X, câmeras fotográficas e câmera de vídeo. Para, assim, registrar tudo a 30km. Com essa pesquisa foi descoberto que os raios brasileiros, em sua maioria, têm carga positiva, o que não é muito comum, já que 90 por cento dos raios têm carga negativa.
O grande problema é que essa carga positiva é muito mais destrutiva do que as cargas negativas. Uma diferença entre os raios positivos e negativos é que os positivos possuem uma corrente elétrica contínua, persistindo até o relâmpago acabar, diferente do negativo que dura, em geral, metade do tempo. Essa característica das cargas positivas é o que as deixa mais perigosa, pois assim a permite causar incêndios em florestas, coisa que os de carga negativa não faz. Outra diferença, é que o raio negativo carrega uma corrente de 100 ampéres e o positivo carrega o dobro: 200 ampéres.
A explicação que os pesquisadores encontraram para essa grande quantidade de raios com cargas positivas na região Sudeste é o fato das enormes concentrações de nuvens que vêm da Antártica em direção ao Brasil, que se encontram com o ar quente das regiões Sul e Sudeste e cria aglomerados de cumulonimbos. Esses cumulonimbos se entortam para o lado, formndo uma cauda com cargas positivas. Isso explicaria a grande quantidade de raios desse tipo, nessas regiões.
Ambos os artigos possuem uma linguagem de fácil entendimento, visando alcançar às várias classes intelectuais.
Referências:
Site da revista Super Interessante (http://super.abril.com.br/cotidiano/brasil-pais-100-milhoes-raios-441018.shtml - acessado em 20 de março de 2013 as 23h30min)
Site Quartzo de Plasma (http://quartzodeplasma.wordpress.com/2012/03/18/a-fisica-dos-raios/ - acessado em 22 de março de 2013 as 11h45)
Cumulonimbus |
Quando a nuvem fica muito carregada com essas cargas positivas e negativas, o ar – que funciona como um isolante elétrico – não consegue mais isolar essa nuvem e passa a ser um condutor. Ocorrem faíscas por causa das recombinações de elétrons e íons. O relâmpago surge quando há um grande acúmulo de carga entre a nuvem e o chão. Essa nuvem produz um campo elétrico e depois o ar só faz sua parte como condutor elétrico.
É possível perceber que o autor do artigo se baseia nas teorias propostas pelo cientista Benjamin Franklin no século XVIII.
Segundo o artigo “Brasil: o país dos 100 milhões de raios", por Antonio Carlos Fon e Maria Inês Zanchetta, do site da revista Super Interessante, dos 3,12 bilhões de raios que caem em todo o mundo durante um ano, 100 milhões caem aqui em nosso país. Esses números foram divulgados através de uma pesquisa feita em São José dos Campos, São Paulo, por uma equipe de cientistas do grupo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Nesse artigo é dito que essa pesquisa, que está sendo feita desde 1989, consta em usar enormes balões, do tamanho de um prédio de 20 andares, para medir a carga elétrica dos relâmpagos que atingem a região Sudeste do País, com a ajuda de sensores elétricos, sensores de raio X, câmeras fotográficas e câmera de vídeo. Para, assim, registrar tudo a 30km. Com essa pesquisa foi descoberto que os raios brasileiros, em sua maioria, têm carga positiva, o que não é muito comum, já que 90 por cento dos raios têm carga negativa.
O grande problema é que essa carga positiva é muito mais destrutiva do que as cargas negativas. Uma diferença entre os raios positivos e negativos é que os positivos possuem uma corrente elétrica contínua, persistindo até o relâmpago acabar, diferente do negativo que dura, em geral, metade do tempo. Essa característica das cargas positivas é o que as deixa mais perigosa, pois assim a permite causar incêndios em florestas, coisa que os de carga negativa não faz. Outra diferença, é que o raio negativo carrega uma corrente de 100 ampéres e o positivo carrega o dobro: 200 ampéres.
A explicação que os pesquisadores encontraram para essa grande quantidade de raios com cargas positivas na região Sudeste é o fato das enormes concentrações de nuvens que vêm da Antártica em direção ao Brasil, que se encontram com o ar quente das regiões Sul e Sudeste e cria aglomerados de cumulonimbos. Esses cumulonimbos se entortam para o lado, formndo uma cauda com cargas positivas. Isso explicaria a grande quantidade de raios desse tipo, nessas regiões.
Ambos os artigos possuem uma linguagem de fácil entendimento, visando alcançar às várias classes intelectuais.
Referências:
Site da revista Super Interessante (http://super.abril.com.br/cotidiano/brasil-pais-100-milhoes-raios-441018.shtml - acessado em 20 de março de 2013 as 23h30min)
Site Quartzo de Plasma (http://quartzodeplasma.wordpress.com/2012/03/18/a-fisica-dos-raios/ - acessado em 22 de março de 2013 as 11h45)
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