quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Liberdade de expressão ou falta do que expressar?




  Atualmente o humor está em alta. Isso porque a vida das pessoas está tão corrida e cheia de responsabilidades que assistir a um programa de humor ou ir a um show de stand up é uma boa opção de diversão e distração. 
 Cada vez mais aparecem novos humoristas com piadas de todos os tipos, algumas bem elaboradas e outras de péssimo gosto. As piadas de mal gosto estão ficando cada vez mais frequentes, principalmente nos shows de stand up, mas infelizmente a pessoas estão cada vez menos atentas a gravidade dessa situação. 
  Hoje em dia o público acha graça em ver os outros sendo humilhados. O humorista faz uma piada sobre negros serem sempre confundidos com ladrões e todos dão risada, reforçando um preconceito. E no final dizem: "Ah, é só uma piada!" 
  Mas será que é só uma piada falar que todo corinthiano é bandido, que os gordos são inúteis e que as mulheres feias têm que agradecer quando são estupradas? 
  E tudo isso porque não existe limites no humor e nem pode existir. Essa é uma mentira que foi repetida tantas vezes que as pessoas acabaram acreditando, mas a realidade é que qualquer atividade social tem um limite, relacionado à moral e à ética de uma sociedade.
   As piadas que estão sendo contadas frequentemente estão agredindo as pessoas moralmente e transformando suas vidas. Mas essa não é, entretanto, a finalidade do humor. Ele foi criado para entreter, não para causar problemas. E, com esse objetivo os humoristas deveriam utilizar a tão defendida liberdade de expressão em um humor para o riso natural e contagiante de todos. 



Larissa Figueira                                      

                                                           

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Acelerador de particulas brasileiro


Para quem escuta noticias sobre o grande e majestoso acelerador de particulas europeu e fica espantado com tanta tecnologia, fique sabendo que aqui no nosso país ja existe um acelerador de particulas, ele se encontra em Campinas,SP e se chama UVX.
Ainda esse ano, as obras da construção de um novo acelerador de partículas brasileiro irão começar. Localizado no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas (Interior de São Paulo), o equipamento de terceira geração substituirá o atual UVX, da segunda geração, que continuará operando.

O Sirius, como foi batizado, irá acelerar elétrons e contribuirá com diversas áreas da ciência, como física, medicina e biologia, atraindo cientistas renomados de todo o mundo.
O UVX está em funcionamento desde 1997, e é o único equipamento do tipo em toda a América Latina, com suas 16 estações experimentais. Ele permite o mapeamento do interior de diversas estruturas subatômicas, através de imagens em diversos comprimentos de luz, como infravermelho e raios X. No entanto, ele não é tão preciso quanto o equipamentos similares localizados nos EUA e Europa.

O novo acelerador de partículas será construído em uma área 150 mil m2, e será equipado com tecnologia de ponta, oferecendo resultados muito mais precisos do que o UVX, o que o colocará entre os melhores aceleradores de partículas do mundo.
Com um orçamento previsto de R$ 650 milhões, o Sirius deverá ficar pronto em 2016.
“O projeto conceitual está concluído. Originalmente ele já era competitivo em relação aos outros aceleradores de terceira geração, mas o comitê internacional de avaliadores nos desafiou a fazer um projeto ainda mais arrojado. Agora ele traz uma série de inovações que o colocam, de fato, entre os melhores equipamentos do mundo”, afirmou Antonio José Roque da Silva, diretor do Laboratório onde o acelerador será construído.





 Kevin Weingertner

Fonte:
http://www.megacurioso.com.br/acelerador-de-particulas/35463-construcao-de-novo-acelerador-de-particulas-brasileiro-vai-comecar-este-ano.htm

Um pouquinho de incentivo pra alcateia!






 
Daniel Daniiel Danieel

Caríssimo patrono, Villa-Lobos!





 Conhecendo um pouco...

   Heitor Villa-Lobos se tornou conhecido como um revolucionário que provocava um rompimento com a música acadêmica no Brasil. As viagens que fez pelo interior do país influenciaram suas composições. Entre elas, destacam-se: "Cair da Tarde", "Evocação", "Miudinho", "Remeiro do São Francisco", "Canção de Amor", "Melodia Sentimental", "Quadrilha", "Xangô", "Bachianas Brasileiras", "O Canto do Uirapuru", "Trenzinho Caipira".

   Em 1903, Villa-Lobos terminou os estudos básicos no Mosteiro de São Bento. Costumava juntar-se aos grupos de choro, tocando violão em festas e em serenatas. Conheceu músicos famosos como Catulo da Paixão Cearense, Ernesto Nazareth, Anacleto de Medeiros e João Pernambuco.

   No período de 1905 a 1912, Villa-Lobos realizou suas famosas viagens pelo norte e nordeste do país. Ficou impressionado com os instrumentos musicais, as cantigas de roda e os repentistas. Suas experiências resultaram, mais tarde, em "O Guia Prático", uma coletânea de canções folclóricas destinadas à educação musical nas escolas.

   Em 1915, Villa-Lobos realizou o primeiro concerto com suas composições. Nessa época, já havia composto suas primeiras peças para violão "Suíte Popular Brasileira", peças para música de câmara, sinfonias e os bailados "Amazonas" e "Uirapuru". A crítica considerava seus concertos modernos demais. Mas à medida que se apresentava no Rio e São Paulo, ganhava notoriedade.

   Em 1919, apresentou-se em Buenos Aires, com o Quarteto de Cordas no 2. Na semana da Arte Moderna de 1922, o aceitou participar dos três espetáculos no Teatro Municipal de São Paulo, apresentando, entre outras obras, "Danças Características Africanas" e "Impressões da Vida Mundana".

   Em 30 de junho de 1923, Villa-Lobos viajou para Paris financiado pelos amigos e pelos irmãos Guinle. Com o apoio do pianista Arthur Rubinstein e da soprano Vera Janacópulus, Villa-Lobos foi apresentado ao meio artístico parisiense e suas apresentações fizeram sucesso.

   Retornou ao Brasil em final de 1924. Em 1927, voltou à Paris com sua esposa Lucília Guimarães, para fazer novos concertos e iniciar negociações com o editor Max Eschig. Três anos depois, voltou ao Brasil para realizar um concerto em São Paulo. Acabou por apresentar seu plano de Educação Musical à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.

   Em 1931, o maestro organizou uma concentração orfeônica chamada "Exortação Cívica", com 12 mil vozes. Após dois anos assumiu a direção da Superintendência de Educação Musical e Artística. A partir de então, a maioria de suas composições se voltou para a educação musical. Em 1932, o presidente Vargas tornou obrigatório o ensino de canto nas escolas e criou o Curso de Pedagogia de Música e Canto. Em 1933, foi organizada a Orquestra Villa-Lobos.

   Villa-Lobos apresentou seu plano educacional, em 1936, em Praga e depois em Berlim, Paris e Barcelona. Escreveu à sua esposa Lucília pedindo a separação, e assumiu seu romance com Arminda Neves de Almeida, que se tornou sua companheira. De volta ao Brasil, regeu a ópera "Colombo" no Centenário de Carlos Gomes e compôs o "Ciclo Brasileiro" e o "Descobrimento do Brasil" para o filme do mesmo nome produzido por Humberto Mauro, a pedido de Getúlio Vargas.

   Em 1942, quando o maestro Leopold Stokowski e a The American Youth Orchestra foram designados pelo presidente Roosevelt para visitar o Brasil O maestro Stokowski realizou concertos no Rio de Janeiro e solicitou a Villa-Lobos que selecionasse os melhores músicos e sambistas, a fim de gravar a Coleção Brazilian Native Music. Villa-Lobos reuniu Pixinguinha, Donga, João da Baiana, Cartola e outros, que sob sua batuta realizaram apresentações e gravaram a coletânea de discos, pela Columbia Records.

   Em 1944/45, Villa-Lobos viajou aos Estados Unidos para reger as orquestras de Boston e de Nova York, onde foi homenageado. Em 1945 fundou a Academia Brasileira de Música. Dois anos antes de sua morte, o maestro compôs "Floresta do Amazonas"para a trilha de um filme da Metro Goldwyn Mayer. Realizou concertos em Roma, Lisboa, Paris, Israel, além de marcar importante presença no cenário musical latino-americano.

   Praticamente residindo nos EUA entre 1957 e 1959, Villa-Lobos retornou ao Brasil para as comemorações do aniversário do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Com a saúde abalada, foi internado para tratamento e veio a falecer em novembro de 1959.



Fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/heitor-villa-lobos.jhtm